Cap. 8
Impostora por amor
Manuela
Saí para ver o Rafael no hospital, já realmente com coração pesado e cheio de dor, não posso mudar o que minha irmã passou, mas sinceramente estou enojada de ter fazer o que farei.
Já estava no hospital indo para o quarto, e dessa vez tudo foi tranquilo.
Novamente usei o aplicativo de tradução, e graças ao céus tudo deu certo. Encontrei o quarto e logo vi Rafael que me recebeu com um sorriso, ele estava ótimo e logo se pôs de pé e me contou tudo que aconteceu, e principalmente rasgou elogios ao doutor Asck. Como Ascânio era chamado no hospital.
Para minha surpresa não houve cirurgia, foi somente uma série de medicação, e o tratamento que se seguiria por três a seis meses. Rafael estava muito animado e dizendo que talvez teria alta hoje ou no dia seguinte, mas que havia um probleminha e por isso ele queria minha ajuda!
De repente ele me explica que está sem dinheiro suficiente para pagar o hospital, e que no Brasil as coisas estão bem ruim também, mas que ele poderia me devolver em breve o valor de dez mil euros, em menos de três meses.
Quase olhei para ele e chorei, pois realmente eu não poderia ajudá-lo.
— Por favor Manu, estou com emprego garantido e posso provar a você, terei o dinheiro em pouco tempo, eu prometo.
Logo ele começa a ter uma pequena vertigem pelo esforço de ficar de pé. Imediatamente eu já seguro e ele, que me abraça se apoiado em mim, nesse momento a porta abriu e para minha completa surpresa e o doutor meu futuro cunhado que entrar. Rafael então, sorri e logo consigo levar ele até a cama.
Ascânio, me olha com olhar de avaliação e em seguida me ignorar.
Mas, com tom de voz todo profissional se dirige ao paciente, nesse momento vendo ele todo profissional e com educação de dar inveja, fiquei ali pensando: por que não? Já estou aqui, e que saber? Eu não tenho nada a perder, e além do mais Mirela acabou me contando que o hospital é da família fortune. Deixei Ascânio terminar de examinar meu amigo e logo depois ele ia saindo, praticamente me ignorando de propósito, mas logo eu toquei em seu braço e pedi para conversar com ele.
Saímos em seguida do quarto, Ascânio me conduziu ao seu consultório, e mal entramos ele começou a falar comigo sem mínima educação, usada antes com o Rafael.
— Tenho cinco minutos, até o próximo paciente, portanto diga o quer e saia!
Tive que engolir em seco, para não responder no mesmo tom e dizer uma boas verdades a ele, mas logo coloquei meu orgulho de lado e tentei ser o mais educada possível.
— Tudo bem, entendo e serei rápida, doutor Ascânio, estou aqui para pedir um favor para meu amigo.
— Você quer dizer seu namorado, não é mesmo?
— Não vem ao caso o que somos, mas não somos namorados! — Somente amigos, na verdade sua prima Joana cursa medicina comigo, mas isso também não é importante, o que eu preciso pedir, é um grande favor já que meu amigo não possui o dinheiro para pagar todo custo do hospital!
— É...? — Ascânio faz um movimento com as sobrancelhas, me mostrando que não se importa!
— Por favor, me ajude pois sei que o senhor é dono do hospital!
— Você, quer que eu deixe seu amigo sair sem pagar a conta e isso?
— Claro que não, doutor Ascânio, Rafael terá em pouco tempo o valor devido, ele só precisa que seja feito um tipo de acordo boleto, sem lá!
— Sério? — Isso não existe aqui!
Você, deveria ter pensado nisso antes de entrar no hospital particular de alto custo
" Estou sinceramente ainda com raiva dessa garota, e farei ela me implorar por clemência."
— Desculpa, mas você viu a situação dele, Ascânio não tinha tempo de pensar nisso. — Sei que aqui não se faz caridade, mas por favor ajude meu amigo, eu posso fazer qualquer coisa para garantir o pagamento!
" Sinceramente, estou vendo que esse homem é pior do que pensei."
— Escute futura cunhada, irei pedir um tipo de boleto ao hospital.
— Muito obrigada, de verdade você não sabe...
— Wow vai com calma, mas quem irá responder pelo o pagamento caso não seja cumprido será você!
— Certo, compreendo.
— Não, você não entendeu, bene eu só irei fazer isso com uma condição!
— Tudo certo, entendi. — Qual?
— Você terá que fazer um estágio aqui comigo, estou disposto a te ensinar na emergência a interpretar melhor os sintomas dos pacientes, o que você acha?
— Acho que não há necessidade disso, mesmo porque não estarei aqui por muito tempo!
— Como não, minha noiva, sua irmã, me disse que você irá ficar aqui com sua mãe por mais de um ano.
— Espera, Mirela disse isso?
— Você tem algum problema? Não ouviu o que eu disse!
— Ouvir sim, mas infelizmente não estava a par dessa situação, então me desculpa, mas irei rever primeiro isso, porém já garanto que farei o que for necessário para que o Sr. doutor, conceda o tempo de espera para o pagamento do custo do hospital ao meu amigo.
— Então, já entendi que sua resposta será sim, por tanto irei pedir que preparei uma enfermeira para te orientar agora mesmo em português.
— Mas, eu não estou disponível hoje!
— Por que não? — Vai fazer o que?
— Acho que ajuda minha irmã, com coisas do casamento, você sabe. São tantas coisas.
— De verdade, bene senhorita, acho que minha noiva não precisa de sua ajuda, Mirela tem um ótimo gosto, já você não posso dizer o mesmo. — Ascânio me olha com desdém.
— Olha, se for isso que me espera aqui, acho melhor fazemos assim, se tiver algum outro médico ou quem quer seja que fale português aqui, eu acho que será melhor professor que o senhor!
— Sabe que você tem razão, você não vale meu tempo e meu empenho!
— Sinto muito, doutor, mas realmente nós dois juntos no mesmo ambiente, com sua arrogância não dará certo.
— Da vero, tá aí algo que concordamos. — Bene, esqueça o que disse, certamente você está com a razão, senhorita, então agora fora da minha sala!
— Mas, e meu amigo?
— Fora!
— Por favor, você não entende, Rafael não tem como pagar.
— Não me importo!
— Você é um homem desumano, sem piedade e...
— É...?... O que mais senhorita?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Impostora Por Amor