Inesperado Por que é tão difícil?

Maya
Acabo voltando para casa depois da entrevista, que por sinal gostei bastante, estou mais confiante em ficar como babá da pequena Elise, espero que eles liguem para mim, sigo voltando para casa com a esperança no coração.
Quando cheguei em casa contei para as meninas como foi elas ficaram superanimadas e curiosa para conhecer a pequena Elise, mais até agora ninguém entrou em contato, mas não posso deixar isso me abater.
Já faz dois dias desde que estive lá! Será que fiz algo errado? No mínimo não tenho perfil nem para ser babá?
São inúmeras perguntas e nenhuma resposta, as coisas estão ainda mais difíceis, hoje a meninas que mora em uma das casa aqui, me disse que tem uma lanchonete que estava precisando de uma atendente, não pensei duas vezes e fui até lá , só não gostei pois é estilo um boteco, beira estrada que dá até medo de entra no lugar, mas é que têm por hora, começarei hoje as 17:00 e fico até 23:00 não me sinto bem com horário mais não posso reclamar, e um pouco longe da minha casa mais é o que apareceu no momento.
Hoje dona Maria vai dormir aqui com as meninas, ela já me pediu para não ir, mas tenho que tentar, quem sabe só é coisa da minha cabeça, e consiga me habituar a lanchonete o dinheiro não é muito, mas vai me ajudar neste momento.
Começo a me arrumar coloco uma calça jeans, com uma camiseta sem marca meu corpo e um tênis, prendo meu cabelo em um coque alto e só coloco um brilho labial não gosto de chamar atenção.
Saio de casa fazendo uma oração tanto para mim como para as meninas, pois não estou acostumada chegar de madrugada.
Pego uma condução fico decorando o caminho, para que na volta eu não me perca neste bairro.
Chegando na frente da lanchonete, solto um suspiro audível pensando no que vem pela frente, não sou de negar trabalho, mas esse com certeza vai me tirar da minha zona de conforto.
Entro na lanchonete ela tem uma abertura na entrada que da acesso para ar livre, com dois balcões para atendimento onde fica os atendentes para despachar os pedidos, e um palco no canto da parede com um tv com acesso para karaokê fico pensado não dever ser tão ruim assim.
O dono vem ao meu encontro com um sorriso que me dar um arrepio de medo.
-Seja bem vida Maya, venha vou lhe mostrar como tudo funciona por aqui.
-Obrigado seu Antônio. _ não gosto da forma como ele fica me olhando.
Ele começa por me mostrar o estoque onde tem várias prateleiras com bebidas, alguns acessórios para servir, o lugar até que é organizado. Depois me fala como funciona a cozinha só para ter uma base, já que vou ficar como atendente no balcão.
Me mostra sobre os valores, como deve tratar os clientes que chegam. Ele fala com um tom nada agradável, já estou me arrependendo por ter vindo.
A outra menina que ocupa o outro balcão chega, ela não é nada social já que finge que não estou aqui, seu Antônio teve falar para ela me cumprimentar só comentou seja bem-vinda queridinha ela vai para o balcão e começar organizar e eu faço o mesmo. Aff!
Começo por organizar meu balcão já que hoje é sexta feira ele disse que a casa fica cheia, fico entretida organizando que não noto os clientes es chegando, mas duas meninas chegam, para atender as mesas nem vou falar como elas são, não é muito diferente da outra.
vão chegando, vou conseguindo dar contar, realmente o lugar ficar cheio, onde as meninas não conseguem dar contar, e tanto eu como a meninas do outro balcão que se chama Cristina, temos que sair do balcão para ajudar, começo a ficar nervosa porque realmente têm muita gente, e lugar começa ficar pequeno pela quantidade de gente que
O chefe só manda a gente agilizar o atendimento ou teremos problemas.
Começo fazer o melhor, um dos clientes me dá uma gorjeta de 50 reais, fico feliz mais depois que ele colocou a sua mão nojenta em minha cintura, jogue o dinheiro em seu rosto e fui para o balcão, ele chamou seu Antônio, deve ter reclamado sobre o meu atendimento, mas não tô nem ai, não sou da obrigada aceitar que me toquem, sem minha permissão, não sou da laia dele para demais ousadia.
vem nada feliz, vem me fuzilando.
você tem que tratar os clientes direito, o senhor quis te dar um agrado e você retribui o tratando mal, você jogou o dinheiro em seu rosto, eu não admito esse tipo de atitudes estamos
não fiz nada demais, apenas não quis receber sua gorjeta já que teve a ousadia de me tocar sem minha permissão.
estar aqui para deixar o cliente feliz, que isso não se repita.
e me deixa com mais raiva do que eu já estava por
meu trabalho e mesmo cliente que me quis dá a gorjeta, vem e senta na banqueta que tem na frene do balcão me olhando, tento não olhar diretamente para o mesmo já que minha pernas estão
-O senhor vai querer algo mais?
de saber como faço para tela em minha cama? Pago quanto você
paraliso de vez, quando dor por mim, a minha reação foi pegar um copo que estava preparando o drink e jogar na cara do indevido saio do balcão com medo da reação do troglodita, saio soltando maldições para quem ficar trás só com intensão de sair desse inferno, quando olha de relance para trás o indevido estar vindo com olhar extremamente de raiva atrás de mim, começo a correr sentido a pista quando ele começar a correr, eu apreço ainda mais meus passos só sinto uma pancada forte contra meu corpo, sou remessada para outro lado da rua, não consigo ver mais nada só a escuridão me engolindo.....
abrir meus olhos mais está muito pesado, não consigo mexer meu corpo, tudo parece pesado, começo a me lembrar do homem atrás de mim, começo a lembrar das minhas filhas fico desesperada para abrir os olhos, cintos lagrimas molhando minhas bochechas, mas por que não consigo abrir
alguém me pedindo para me acalma, mas a voz é desconhecida por mim, fico ainda mais inquieta por que deve ser o homem que estava querendo me pegar a força, fico fazendo força para sair, mais têm alguma coisa que faz me corpo se acalmando mais não consigo me mexer, algo vai deixando meu corpo pesado acabo voltando para o sono e não sinto
cabeça latejar, tento abrir meus olhos, mais estar muito claro, a luz começa a incomodar com a claridade, tento chamar alguém, mais a voz não sai, começo a chorar pedindo força adeus por que eu não sei o que tenho, quero ver minhas filhas, quero ir para minha