Resumo de Por que é tão difícil? – Capítulo essencial de Inesperado por Milla Almeida
O capítulo Por que é tão difícil? é um dos momentos mais intensos da obra Inesperado, escrita por Milla Almeida. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Maya
Acabo voltando para casa depois da entrevista, que por sinal gostei bastante, estou mais confiante em ficar como babá da pequena Elise, espero que eles liguem para mim, sigo voltando para casa com a esperança no coração.
Quando cheguei em casa contei para as meninas como foi elas ficaram superanimadas e curiosa para conhecer a pequena Elise, mais até agora ninguém entrou em contato, mas não posso deixar isso me abater.
Já faz dois dias desde que estive lá! Será que fiz algo errado? No mínimo não tenho perfil nem para ser babá?
São inúmeras perguntas e nenhuma resposta, as coisas estão ainda mais difíceis, hoje a meninas que mora em uma das casa aqui, me disse que tem uma lanchonete que estava precisando de uma atendente, não pensei duas vezes e fui até lá , só não gostei pois é estilo um boteco, beira estrada que dá até medo de entra no lugar, mas é que têm por hora, começarei hoje as 17:00 e fico até 23:00 não me sinto bem com horário mais não posso reclamar, e um pouco longe da minha casa mais é o que apareceu no momento.
Hoje dona Maria vai dormir aqui com as meninas, ela já me pediu para não ir, mas tenho que tentar, quem sabe só é coisa da minha cabeça, e consiga me habituar a lanchonete o dinheiro não é muito, mas vai me ajudar neste momento.
Começo a me arrumar coloco uma calça jeans, com uma camiseta sem marca meu corpo e um tênis, prendo meu cabelo em um coque alto e só coloco um brilho labial não gosto de chamar atenção.
Saio de casa fazendo uma oração tanto para mim como para as meninas, pois não estou acostumada chegar de madrugada.
Pego uma condução fico decorando o caminho, para que na volta eu não me perca neste bairro.
Chegando na frente da lanchonete, solto um suspiro audível pensando no que vem pela frente, não sou de negar trabalho, mas esse com certeza vai me tirar da minha zona de conforto.
Entro na lanchonete ela tem uma abertura na entrada que da acesso para ar livre, com dois balcões para atendimento onde fica os atendentes para despachar os pedidos, e um palco no canto da parede com um tv com acesso para karaokê fico pensado não dever ser tão ruim assim.
O dono vem ao meu encontro com um sorriso que me dar um arrepio de medo.
-Seja bem vida Maya, venha vou lhe mostrar como tudo funciona por aqui.
-Obrigado seu Antônio. _ não gosto da forma como ele fica me olhando.
Ele começa por me mostrar o estoque onde tem várias prateleiras com bebidas, alguns acessórios para servir, o lugar até que é organizado. Depois me fala como funciona a cozinha só para ter uma base, já que vou ficar como atendente no balcão.
Me mostra sobre os valores, como deve tratar os clientes que chegam. Ele fala com um tom nada agradável, já estou me arrependendo por ter vindo.
A outra menina que ocupa o outro balcão chega, ela não é nada social já que finge que não estou aqui, seu Antônio teve falar para ela me cumprimentar só comentou seja bem-vinda queridinha ela vai para o balcão e começar organizar e eu faço o mesmo. Aff!
Começo por organizar meu balcão já que hoje é sexta feira ele disse que a casa fica cheia, fico entretida organizando que não noto os clientes es chegando, mas duas meninas chegam, para atender as mesas nem vou falar como elas são, não é muito diferente da outra.
Os pedidos vão chegando, vou conseguindo dar contar, realmente o lugar ficar cheio, onde as meninas não conseguem dar contar, e tanto eu como a meninas do outro balcão que se chama Cristina, temos que sair do balcão para ajudar, começo a ficar nervosa porque realmente têm muita gente, e lugar começa ficar pequeno pela quantidade de gente que vem chegando.
O chefe só manda a gente agilizar o atendimento ou teremos problemas.
Ouço alguém me pedindo para me acalma, mas a voz é desconhecida por mim, fico ainda mais inquieta por que deve ser o homem que estava querendo me pegar a força, fico fazendo força para sair, mais têm alguma coisa que faz me corpo se acalmando mais não consigo me mexer, algo vai deixando meu corpo pesado acabo voltando para o sono e não sinto mais nada.....
Sinto minha cabeça latejar, tento abrir meus olhos, mais estar muito claro, a luz começa a incomodar com a claridade, tento chamar alguém, mais a voz não sai, começo a chorar pedindo força adeus por que eu não sei o que tenho, quero ver minhas filhas, quero ir para minha casa.....
Uma enfermeira entra, fico um pouco aliviada em ver alguém do meu lado
-Senhora Maya, que bom que acordou, vou chamar o médico tente se acalmar que agora estar tudo bem.
Eu aceno com a cabeça, pois estou tentado me acostumar para pode falar, são tantas perguntas....
-Boa tarde, Senhora Maya, sou o médico de plantão me chamo André vou fazer algumas perguntas, mas preciso que se mantenha calma ok.
Ele começa a questionar como estar minha visão, consigo acompanhar os seus movimentos, ele me da água para que possa tentar falar sem irrita muito minha garganta, ele me explica que fraturei minha perna direita por isso estar mobilizada e minha mão que também estar mobilizada, vou acalmando e faço uma pergunta que tem me angustiado desde que me acordei.
-Que...ro ver mi..nhas filhas? Elas estão a..i, não es..tão?
-Senhora Maya, elas estão em casa, mas têm um senhor que star aqui desde que você deu entrada.
Fico tentando me lembrar, mas não vem ninguém em mente... Aporta é aberta direciono meu olhar para acompanhar que me estar entrado......
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