FABRIZZIO
Quando Angelina me contou o que ela fez, fiquei mais perplexo ainda.
Segurei em seu rosto banhado de lágrimas e perguntei, bastante magoado:
- Em que você se tornou? Cadê o meu anjo?
- Eu... eu estou aqui... Nunca deixarei de ser seu anjo.. Mas eu precisava de uma última vingança! Por favor, me entenda!
Solto-a bruscamente, pondo as mãos na cabeça, totalmente perturbado e ao fitar seus olhos, demonstrando minha total decepção, afirmo com a voz trêmula:
- Eu acho que te perdi...
- Não diga isso, Fabrizzio! - ela pede chorando, pois sabe que o tamanho da minha insanidade em amá-la é proporcional ao meu desprezo.
Phoenix observa tudo e a chama para ir embora.
- Precisamos ir embora, Angelina! A polícia foi acionada.
- Não! Ela vai comigo no jatinho! - determino, a encarando sem um pingo de simpatia.
- Ok... De toda forma eu terei que ficar, pois vou matar o resto da quadrilha. - Phoenix declara de forma serena, me deixando perplexo com seu sangue frio.
- Meu Deus, você é o demônio! - exclamo, notando que em seu semblante não há um pingo de humanidade quando o assunto é matar pessoas.
Ela continua olhando-me friamente e afirma:
- Sim, eu sou... pra esse tipo de gente que destrói vida de crianças inocentes, Fabrizzio! Essa é a minha missão na vida, embora você não goste!
Bufo e olho para Angelina, exigindo irritado:
- Vamos embora, Angelina!
Puxo a mão dela todo bruto, coloco a no carro e partimos em direção aonde está o meu jatinho.
Tô puto pra caralho e começo a chorar.
- Fabrizzio, me escute, meu amor... - Angelina implora, tentando me tocar.
- NÃO! Não quero papo agora... Eu to com ódio! - brado sem olhar para seu rosto.
Ela desaba em lágrimas e eu tento não me abalar com isso.
Ao chegarmos no jatinho, nós entramos e lhe ordeno, todo exigente:
- Tire a porra dessa roupa! Coloque algo descente!
- Eu... eu deixei minha mala no carro da Phoenix! - ela se explica.
- Cazzo! Vou te dar uma camisa minha!
- Ok..
Pego minha mala que tinha uma muda de roupa, lhe entrego uma peça e ela veste uma camisa minha enorme, bem como minha cueca box. Seu vestido sexy estava cheio de sangue e eu queria evitar falatório.
Sentamos nas poltronas, eu de um lado do corredor e ela do outro. Em seguida, olho para a janela, puto de raiva e ela recomeça seu choro sofrido, tentando se explicar novamente:
- Brizzio, por favor me escute. - insiste, desesperada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INSANO
História bem escrita, q prende o leitor. Aqui o sexo é Bdsm. Muita violência, psicopatia, perseguições, assassinatos com requintes de extrema crueldade. Há amor. Mas deixa um gosto amargo lê-lo. O saldo pra mim é de que não valeu a pena. Mas para quem acha violência normal, gostará....