Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 1071

Lázaro Ferreira observava os seus olhos, cintilantes e acesos, cheios de um calor vibrante.

"Quando nos casarmos... serei naturalmente o pai dela, o passado, podemos explicar quando ela crescer."

É assim mesmo?

Sheila Senna permaneceu em silêncio por um momento.

Falando objetivamente, era de fato uma ideia acertada.

Kelly ainda era pequena, explicação alguma era necessária.

Bastaria que se casassem, e com o tempo, ela espontaneamente aceitaria Lázaro Ferreira como pai, e à medida que os anos passassem, possivelmente até esqueceria que ele estivera ausente nos primeiros anos de sua vida...

Seria o mínimo de dano para ela.

Mas, casamento?

Isso não tinha passado pela sua cabeça.

Embora, agora, a relação deles já fosse essa.

"Sheila."

Ao vê-la sem falar, Lázaro Ferreira segurou sua mão firmemente, com um olhar ardente de intensidade, "Você aceita? Aceitaria se casar comigo?"

"..."

Sheila Senna franzia as sobrancelhas levemente, vacilando indecisa.

"Não se preocupe."

Lázaro Ferreira adivinhou seus pensamentos, esboçou um sorriso leve e balançou a cabeça, "Não precisa responder agora. Pense bem, e quando estiver pronta me avise."

E além disso, ele tinha se precipitado um pouco naquele dia.

Um assunto tão sério quanto o casamento merecia uma preparação adequada, uma proposta formal, como ele não propusera no primeiro casamento deles. Desta vez, não podia falhar...

Naquele instante, o celular de Sheila Senna tocou.

Lázaro Ferreira lançou um olhar discreto, curioso, mas não ousou indagar mais.

Foi Sheila quem informou, "É Mariana Assunção, hoje saiu a sentença do divórcio dela."

"Isso é bom."

Lázaro Ferreira comentou pensativo, "Demorou um tempo considerável."

Depois perguntou, "Que pensamentos ela tem sobre o irmão agora?"

"Não tenho certeza."

Sheila Senna com uma ligeira contração nas sobrancelhas, sacudiu a cabeça, o amor é coisa de duas pessoas, e terceiros, mesmo sendo parentes ou amigos próximos, não devem interferir demais.

Uberlândia já acolhia o verão.

Mariana Assunção e Sílvio Marques saíram do tribunal, já passava das quatro da tarde, o sol causticante encandeava os olhos.

Do outro lado da rua, um Cayenne preto estacionado.

Assim que ela apareceu, a porta do carro se abriu, e Leandro Ferreira desceu, acenando para ela.

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