Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 1191

Através da porta, ouvindo o som da água corrente.

Lázaro Ferreira franziu a testa, achando a cena familiar. Há pouco, Sheila realmente resistiu a ele. Essa versão de Sheila, ele já tinha visto antes. Faz tempo, mais de um ano atrás, quando Sheila acabara de retornar a Uberlândia. Ele desenvolveu um desejo de posse por ela, sentindo uma necessidade de não deixá-la escapar. Naquela época, ele se aproximou dela. Ela resistiu a ele... muito intensamente, muito claramente. Mas depois, ela rapidamente o aceitou. Eles estiveram juntos, compartilharam inúmeros momentos íntimos, e ela nunca mais agiu assim. Portanto, ele havia deixado essa questão de lado.

Mas por que, agora, Sheila começou a resistir a ele novamente? E ainda...

Refletindo sobre isso, o som da água no banheiro parou. Lázaro Ferreira se recompôs e bateu na porta, "Sheila, você pode me ouvir? Como você está? Pode abrir a porta, por favor?"

A porta do banheiro tinha uma chave reserva. "Então vou pegar a chave..."

Sem resposta do interior. Lázaro Ferreira virou-se para ir buscar a chave. De repente, a porta do banheiro se abriu.

"Sheila?" Lázaro Ferreira se animou, girando rapidamente. No instante seguinte, a alegria congelou.

Sheila Senna estava ao lado da porta, pálida. Ela provavelmente havia lavado o rosto, que estava todo molhado. Não só isso, mas até o cabelo estava encharcado. Gotas de água pingavam das pontas de seus cabelos. Sheila Senna segurava as mãos com força, tremendo levemente.

"Sheila..."

Lázaro Ferreira franzia a testa, estendendo a mão em direção a ela.

"!!"

Sheila Senna estremeceu, recuando rapidamente, batendo as costas na porta do banheiro. Um som abafado, ela franziu a testa de dor.

"Eu não vou tocar em você!"

Lázaro Ferreira arregalou os olhos, percebendo algo, e imediatamente recuou a mão, "Não se preocupe... não vou tocar em você!" Dizendo isso, deu um passo para trás, "Estou falando sério."

"..."

Sheila Senna o observava fixamente, seu nervosismo lentamente se dissipava.

"Sheila."

Lázaro Ferreira engoliu em seco, tentando falar com ela, "Eu não vou me aproximar, vou ficar aqui... você..."

Observando a expressão no rosto dela, perguntou cuidadosamente.

"O que houve? Você não quer que eu te toque?"

"Sheila..."

Depois de lutar com a dúvida por um tempo, tentou falar novamente, "Você... já dormiu?"

A pessoa de costas para ele permaneceu imóvel e sem responder.

"..."

Após alguns momentos de silêncio, Lázaro Ferreira soltou um suspiro quase inaudível, "Então não vou te incomodar mais, durma."

...

Essa noite, estava destinada a ser de insônia.

...

Na manhã seguinte, ao se levantar, Lázaro Ferreira olhou para a pessoa ao seu lado. Ela ainda mantinha a posição em que havia adormecido na noite anterior, como se não tivesse se movido durante toda a noite.