Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 1221

Sheila Senna tossia tão forte que, por um momento, ela não prestou atenção. Agora, ao ouvi-lo perguntar, ela baixou a cabeça para olhar. No chão, ao lado da cama, onde a água havia sido derramada, havia um meio comprimido úmido, cujas bordas já começavam a se dissolver. Mas ainda era possível reconhecer: era um medicamento! Era o que ela havia cuspido, sem conseguir engolir!

"Medicamento?"

Lázaro Ferreira, naturalmente, também percebeu, pegando o meio comprimido com um lenço de papel.

"Lázaro Ferreira!" Sheila Senna, em pânico, tentou impedi-lo por impulso. Mas era tarde demais. Lázaro Ferreira franzia a testa, cheio de dúvidas, especialmente ao ver Sheila tão agitada.

"Você está tomando medicamentos? O que é isso? Está se sentindo mal?"

"...", Sheila Senna mordia o lábio, com o coração na boca. Sem olhar para o homem, ela ficou em silêncio.

"Sheila?"

Lázaro Ferreira engoliu em seco, o medo e a inquietação crescendo em meio à sua confusão. Insistindo, ele perguntou: "Me diga, o que é isso? Não me diga que é uma vitamina..."

Lembrando-se do momento anterior, "Foi por estar tomando isso que você se assustou quando eu entrei? Então, o que é isso?"

O medo e a ansiedade se aprofundavam, "Sheila! Fale a verdade para mim! Se você não falar, eu posso mandar analisar, só vai dar mais trabalho..."

"Não precisa."

Sheila Senna ergueu os olhos, encarando-o com firmeza. Ela sabia, tudo o que ele dizia era verdade. Naquele momento, ela se acalmou... porque não fazia mais sentido se preocupar. Seus olhos deslizaram pelo lenço de papel que ele segurava, e ela disse claramente, em três palavras.

"Remédio para dormir."

"?!", Lázaro Ferreira ficou atordoado, "Que remédio para dormir?"

"Você nunca ouviu falar de remédio para dormir?"

O rosto de Sheila Senna relaxou ainda mais, com um leve sorriso, "Medicamento para quem não consegue dormir, depois de tomar, consegue dormir..."

"Claro que eu sei!"

Lázaro Ferreira olhou para ela, "Medicamentos não devem ser tomados sem cuidado, vamos ao hospital para o médico dar uma olhada." Ele sabia muito bem que ela não havia ido ao hospital, pois Maria Nunes sempre lhe reportava suas atividades diárias. Então, pegou a mão dela, "Vamos..."

"!"

Sheila Senna estremeceu como se tivesse levado um choque, seus músculos se tensionaram, e seus dentes se chocavam, "Solte-me!"

"Sheila?" Lázaro Ferreira percebeu sua reação anormal, "Agora eu não posso te tocar?"

"Sim!"

A respiração de Sheila Senna se tornou ofegante, seus olhos arregalados. Com raiva, ela disse, "Não me toque! Eu disse para você não me tocar!"

"!!" Lázaro Ferreira hesitou. Nesse tempo todo, Sheila se recusava a se aproximar dele, ele sabia que ela estava chateada e não insistia. Esperava apenas que, com o tempo, ela mudasse de ideia. Mas isso não aconteceu. Ela estava cada vez mais fria e distante dele!

"Não!"