Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 124

Embora dissesse isso, Lázaro Ferreira aproximou-se e levantou Sheila Senna em seus braços.

Não se esqueceu de aconselhá-la, "Fique firme, não caia!"

"..." Sheila Senna, silenciosamente, recostou-se em seus braços.

O homem sorriu satisfeito, hmm... ela estava bastante comportada agora.

Colocou-a no carro e prendeu o cinto de segurança.

Sheila Senna abriu a boca, com a voz rouca, disse, "Eu..."

"Queria dizer o quê?"

Lázaro Ferreira olhou para ela com suspeita, "Não me diga que você acha que estou me metendo demais, que você não precisa da minha ajuda!"

"Não é isso."

Sheila Senna hesitou por um momento, balançando a cabeça.

Ela realmente não pensava assim.

De fato, ela tinha se irritado com ele antes, mas, justiça seja feita, naquela noite, foi ele quem a salvou, quem a ajudou.

Ela baixou os olhos, falando devagar e baixinho, com uma voz suave, "Obrigada, muito obrigada."

De repente, uma luz brilhou nos olhos de Lázaro Ferreira, e seu coração tremia.

Ele sorriu e disse, "Pelo menos você tem algum senso de gratidão. Pronto, o médico disse que você não deve falar, então não fale mais, eu entendi sua intenção."

Contornou o carro, entrou e a levou para casa.

...

Nos próximos dias, Sheila Senna não poderia trabalhar, e o gerente Rui no Bar Mise-en-Scène havia concedido a ela dois dias de folga.

No dia seguinte, Lázaro Ferreira foi primeiro ao sanatório visitar Letícia Ferreira.

"Você veio? Chegou na hora certa."

Letícia Ferreira, preocupada com o namorado de Sheila Senna, puxou-o para perguntar, "Descobriu algo? O namorado da Sheila, que tipo de pessoa é?"

"Vó."

A expressão de Lázaro Ferreira era complexa, parecendo satisfeito, mas ao mesmo tempo, escondendo irritação.

"Esqueça isso, terminaram."

"Terminaram?"

Se ele não tivesse tomado certas medidas, provavelmente aquela garota ainda estaria determinada a bater contra a parede.

"Lázaro." Letícia Ferreira aconselhou seu neto, "Você fez bem dessa vez, no futuro, também deve cuidar bem da Sheila, como fez agora."

"Eu sei, vó."

Deixando o sanatório, Lázaro Ferreira dirigiu até a Rua Arthur Bernardes, no porta-malas do carro, havia uma pilha de coisas que a avó queria dar para Sheila Senna.

Era a desculpa perfeita para ele ir até lá.

Rua Arthur Bernardes.

Quando o som de alguém batendo na porta ecoou, Sheila Senna estava preparando uma canja.

Durante todo o dia, foi só isso que ela conseguiu consumir. A garganta doía tanto que até engolir saliva era uma tortura. Sem opções, recorreu à canja, que não podia ter muitos grãos de arroz; se ficasse muito espessa, ela não conseguiria engolir.

Ao ouvir as batidas na porta, ela correu para abrir e se deparou, confusa, com Lázaro Ferreira carregando sacolas e mais sacolas.

Ele, de novo?

"Dá espaço!"

Lázaro Ferreira, com os braços cheios, entrou e colocou tudo em cima do armário de sapatos perto da entrada, e levantando a cabeça, viu Sheila Senna parada, com uma expressão atônita, e franziu o cenho.