Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 147

Sheila Senna não ousou olhar para o outro lado da rua, onde Lázaro Ferreira estava estacionado, aguardando. Em vez disso, entrou rapidamente no carro de Pablo Otero, desejando escapar da tensão opressiva.

Enquanto assistia o carro se afastar diante de seus olhos, Lázaro Ferreira permaneceu em silêncio, mas o celular em sua mão foi torcido com força!

...

Assim que se afastaram, Pablo Otero fez um gesto para Sheila Senna, quebrando o silêncio incômodo.

"Há uma sacola no banco de trás, pode pegá-la?"

"Ah, claro."

Sheila Senna hesitou por um momento antes de se virar para pegar a sacola, que estava mais pesada do que esperava. Curiosa sobre o conteúdo, ela perguntou: "Quer que eu abra?"

Ela perguntou: "Quer que eu abra?"

"Sim, por favor."

"Certo."

Era uma caixa térmica de entrega, claramente projetada para manter o conteúdo quente.

Ao abrir, para sua surpresa, encontrou... uma tigela de sopa doce de abóbora.

Sheila Senna levantou os olhos, olhando-o com curiosidade, "Isto é...?"

"Hehe." Pablo Otero sorriu, seus olhos brilhando com satisfação. "Sopa doce de abóbora, você gosta, certo?"

"Sim."

Sheila Senna respondeu, lembrando-se vagamente de uma vez em que ele havia comprado a mesma sopa para ela.

Mas naquela vez, por causa de Lázaro Ferreira, ela não conseguiu comer.

"Coma." Pablo Otero a viu hesitante e levantou o queixo, "Foi especialmente para você."

Isso... Sheila Senna sentiu-se um pouco envergonhada. Será que ele realmente tinha comprado especialmente para ela?

Antes, ela já tinha notado que Pablo Otero parecia ter um interesse sutil por ela.

Como um homem de sua posição, frequentador assíduo do Bar Mise-en-Scène, provavelmente tinha as mesmas intenções que Sr. Souza em relação a ela.

Sheila Senna não se considerava superior, mas agora que a cirurgia de Caio estava resolvida, ela não pretendia se vender.

Vender-se era, afinal, um último recurso desesperado, algo que ela esperava nunca mais precisar considerar.

Pablo Otero, notando a hesitação de Sheila Senna, ficou visivelmente nervoso. "O que foi? Não gostou?"

"Como não?"

Sheila Senna voltou a si, sorriu, "Só acho que comer no carro não é muito apropriado, vai deixar cheiro."

"Que cheiro?"

Pablo Otero sorriu, "Você está certa."

"Então, eu vou."

Sheila Senna acenou para ele, "Dirija com cuidado, fique seguro, boa noite."

"Claro, boa noite." Pablo Otero respondeu, sorrindo enquanto ela se afastava.

Virando-se, Sheila Senna correu para dentro do beco.

Ao entrar no prédio, usou o celular para iluminar o caminho até o quinto andar. Pegou as chaves, abriu a porta e acendeu as luzes, sentindo-se finalmente segura.

Então, virou-se para fechar a porta.

No entanto, quando estava prestes a fechar a porta, um 'clique' ressoou. De repente, uma mão forte se estendeu, impedindo-a de fechar a porta completamente.

"!?".

Sheila Senna se assustou, seus olhos se arregalaram em choque, era Lázaro Ferreira! Ele a seguiu até aqui!

O homem apertou os lábios finos, fixando nela um olhar profundo.

"Não te pedi para me esperar? Por que entrou no carro de outra pessoa?"

Sem esperar por sua resposta, ele levantou a mão e segurou seu queixo, "Teve medo de recusar? Esse hábito não é bom, pode causar mal-entendidos desnecessários."