Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 162

À esquerda, nada. Ela virou-se, e então tocou o lado direito... Ainda vazio?

"Não tem nada aqui." Sheila ergueu o rosto, fitando o homem à sua frente.

Nos olhos cristalinos dela, o semblante do homem refletia-se com uma clareza quase desconcertante.

"Ah, ah."

Lázaro Ferreira deu uma risadinha, sussurrando em seu ouvido, "Tente colocar a mão no bolso interno."

O bolso interno?

Naturalmente, ela sabia que os ternos possuem bolsos internos.

Contudo, ele realmente esperava que ela enfiasse a mão lá dentro? Era uma brincadeira! Isso implicaria em tocá-lo de uma maneira demasiadamente íntima.

Sheila Senna ergueu a mão, franzindo a testa, o que fazer?

"Rápido." Lázaro a pressionou, "Não deixe as pessoas esperando, vão achar que vou sair sem pagar."

Sem opção, Sheila Senna finalmente agiu.

Com ambas as mãos, ela desabotoou o terno de Lázaro e abriu a frente do casaco, de modo a evitar o contato direto.

Ela estendeu a mão para o bolso interno, sentindo o tecido fino do forro, até que seus dedos encontraram o celular.

Com um certo orgulho, virou-se para Lázaro Ferreira, "Consegui!"

"Hum." Lázaro Ferreira resmungou pelo nariz, a pequena... Sempre esperta nos momentos menos esperados!

O celular estava bloqueado. Sheila Senna pegou-o, aproximou-o do rosto de Lázaro para desbloquear com reconhecimento facial e realizou o pagamento.

Depois, colocou o celular de volta no bolso dele, "Pronto, podemos ir."

"Hum, vamos."

Na esquina não muito distante, Vanessa Monteiro viu tudo claramente, sem expressão alguma em seu rosto cuidadosamente maquiado.

O que estava acontecendo?

Como eles se tornaram tão íntimos assim?

O que aconteceu para tudo mudar tão subitamente?

...

Lá fora, Sheila Senna ficou surpresa.

"Seu José foi embora?"

Ela olhou rapidamente para o homem, "Você bebeu, não pode dirigir, certo?"

Sheila Senna respirou fundo, tentando acalmar seus nervos, "Se eu te levar para casa, você me deixa voltar para o Bar Mise-en-Scène para dançar?"

Até aquele momento, ela não havia esquecido o propósito de sua visita.

"Primeiro dirija." Lázaro Ferreira levantou uma sobrancelha, evasivo, "Não gosto de discutir assuntos no carro."

Tudo bem.

Tudo bem, Sheila pensou novamente, resignada. Quem mandou o jovem Sr. Ferreira ter tanto poder?

"Para onde?" Ela perguntou.

"A residência antiga."

"Ok."

Sheila inclinou-se para frente, ligou o GPS, memorizou a rota e ainda advertiu-o.

"Fique de olho na estrada, se eu errar, me avise."

"Certo, pode dirigir."

Finalmente, o carro começou a mover-se lentamente.

Lázaro Ferreira esboçou um sorriso, bom — depois de ir com ele para casa esta noite, ela não teria mais como escapar!