Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 167

Sheila Senna ficou chocada, seus olhos se arregalaram enquanto um pedaço de pão se alojava dolorosamente em sua garganta, impedindo-a de engolir ou tossir.

"Sheila?"

Lázaro Ferreira levou um susto e levantou-se imediatamente, indo até ela. "O que aconteceu? Deixe-me ver!"

Ele segurou o rosto dela com as duas mãos e tentou abrir sua boca.

Sheila Senna resistiu em abrir a boca, balançando a cabeça. Com a boca cheia de migalhas de pão, como poderia explicar isso a ele? E mais importante, por que deveria se submeter a isso?

"Não seja teimosa!" Lázaro Ferreira franziu as sobrancelhas, desejando poder forçá-la a abrir a boca.

"Dona Ana, que não aguentava mais ver a situação, trouxe um copo d'água. "Acho que a Srta. Sheila está engasgada. Deixe-a beber um pouco de água."

Sheila Senna não conseguia falar, então apenas assentiu com a cabeça.

"Me dê isso!"

Lázaro Ferreira pegou o copo e, quando Sheila Senna estendeu a mão para pegá-lo, ele hesitou por um momento.

Ele levou o copo à boca dela. "Beba!"

Sem alternativa, Sheila Senna, temendo engasgar até a morte, teve que aceitar a ajuda dele para beber.

Depois de tomar vários goles grandes de água, ela finalmente conseguiu respirar.

Sheila Senna levantou a cabeça e afastou o copo.

"Não quer mais beber?" Lázaro Ferreira ainda estava preocupado. "Está tudo bem agora? Não está mais desconfortável?"

"Sim." Sheila Senna assentiu. "Não estou mais desconfortável."

"Que bom."

Lázaro Ferreira suspirou de alívio, colocou o copo de lado e deu um leve beliscão em seu nariz. "Você consegue se engasgar com um pedaço de pão? Pode ser mais desajeitada?"

Sheila Senna franziu as sobrancelhas e virou a cabeça.

Ela não gostava quando ele a tocava, nem um pouco.

Lázaro Ferreira manteve a mão suspensa, sem demonstrar irritação.

Se fosse para ficar zangado, não seria nada comparado ao que sentiu ao ouvir dela, no terraço, que ela não gostava dele...

Lázaro Ferreira levantou-se e voltou a sentar na cadeira.

Ele abaixou a cabeça e continuou a cortar o pão.

Lázaro Ferreira ficou surpreso com a pergunta.

Há algum motivo para isso? Ele queria ela, então fez isso.

Sheila Senna soltou uma risada baixa. "Você quer que eu volte para você, por quê? Não deve ser porque você, de repente, se apaixonou por mim, certo?"

Gostar...?

Lázaro Ferreira ergueu as sobrancelhas, surpreendido pela colocação.

Sheila Senna percebeu a expressão dele claramente. Sim, ele tinha outro motivo.

Ela riu e balançou a cabeça. "O jovem Sr. Ferreira certamente não faria isso por um motivo tão ridículo, então, afinal..."

"Espere."

Lázaro Ferreira manteve a expressão inalterada, mas disse calmamente: "Você acha que é ridículo eu gostar de você?"

"Não é ridículo?"

Sheila Senna respondeu sem hesitação: "Quem sou eu? Sou a infame 'megera' de Uberlândia, aquela que você rejeitou no exterior, conhecida por minha natureza maligna..."

"Cale-se! Chega!"