Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 1731

No sanatório.

Letícia Ferreira teve uma noite inesperada. Durante a refeição, um pedaço de comida entrou em sua traqueia, causando sufocamento.

Devido à profundidade do objeto, seria impossível removê-lo sem anestesia.

Contudo, Letícia Ferreira tinha problemas cardíacos, tornando a anestesia extremamente arriscada.

Assim, era necessário obter a autorização de um familiar.

Lázaro Ferreira e Sheila Senna chegaram rapidamente, e o médico explicou a situação: "Temos tudo pronto para a anestesia, mas precisamos de uma assinatura."

O ideal seria que Leandro Ferreira assinasse.

Mas, na ausência do neto, os dois presentes, que tinham uma relação legal de adoção com a família Ferreira, eram os responsáveis.

"Eu assino."

Lázaro Ferreira, sem hesitar, pegou a caneta da mão do médico e assinou seu nome.

"Minha avó, por favor, cuide bem dela."

"Claro!"

O médico assentiu e entrou rapidamente na sala de operações.

A porta se fechou, trazendo um momento de silêncio.

Lázaro Ferreira olhou para a pessoa ao seu lado.

Sheila Senna estava com as mãos entrelaçadas, de pé, encarando fixamente a porta fechada.

Ela vestia um elegante vestido de festa, revelando seus ombros delicados e um pescoço esguio, com clavículas bem definidas.

Lázaro Ferreira franziu o cenho, hesitou por um momento, e tirou o paletó, colocando-o gentilmente sobre os ombros dela.

Com receio de que ela recusasse, explicou: "O ar-condicionado está muito frio aqui. Não queremos que você fique resfriada."

Mas ele se preocupou à toa.

Sheila Senna, naquele momento, não estava pensando em tais detalhes.

Ela levantou a mão, segurando naturalmente a frente do paletó, enquanto seus olhos permaneciam fixos na porta.

Murmurou baixinho: "Vovó, por favor, fique bem."

Lázaro Ferreira ficou surpreso ao ver seus olhos começarem a ficar vermelhos e as lágrimas molharem seus cílios.

Ela estava chorando?

Por causa da avó?

Mas, tecnicamente, não era sua avó.

Se tudo corresse bem, poderia viver mais dois ou três anos; caso contrário, um ou dois anos seria o máximo.

Pensar nisso fazia Sheila Senna sentir-se ainda mais aflita.

Logo, a porta interna se abriu, e o médico saiu.

"!"

Sheila Senna foi imediatamente ao encontro dele: "Doutor, como está minha avó?"

Lázaro Ferreira franziu o cenho, 'minha avó'?

Ela estava tão preocupada; parecia que ela e a avó tinham um forte laço afetivo.

"O objeto foi removido."

O médico informou, "Atualmente, os sinais vitais estão estáveis, mas o efeito da anestesia ainda não passou, então ela ainda não acordou."

"Posso entrar para vê-la?" Sheila Senna perguntou ansiosa, já olhando para dentro da sala.

"Pode."

O médico assentiu, "Mas não demore muito. Ela está muito fraca."

"Sim, entendido!"