Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 2115

Uma noite inteira, o olhar de Leandro Ferreira permaneceu fixo em Mariana Assunção.

Temia que em um momento de descuido, Sílvio Marques aparecesse ao lado dela.

Embora soubesse que a presença de Sílvio Marques em tal evento fosse improvável.

Ainda assim, ele se preocupava. Se naquela ocasião Sílvio Marques não podia aparecer, e depois, quando voltassem?

Helena Leite não o aceitava, e ele compreendia isso perfeitamente.

Mas, e quanto a Sílvio Marques?

Como ela podia aceitá-lo?

O que aquele homem violento e infiel tinha de melhor do que ele?

...

Após o jantar, de volta ao quarto.

Leandro Ferreira virou de um lado para o outro, sem conseguir dormir.

Decidiu levantar-se, abriu a porta de vidro que levava ao terraço na esperança de respirar um pouco de ar fresco.

Pelo canto do olho, notou alguém na varanda ao lado.

Os quartos dessa ala tinham terraços abertos, sem separação, conectados entre si.

Leandro Ferreira virou a cabeça para olhar.

No terraço ao lado, Mariana Assunção estava sentada em um sofá de vime, com as pernas abraçadas junto ao peito, encolhida, com a bochecha apoiada nos joelhos, olhando para o céu, perdida em pensamentos.

Que coincidência, ela estava ao lado dele!

Uma oportunidade como essa não poderia ser desperdiçada.

Ele se moveu, caminhando silenciosamente até ela, quase sem fazer barulho, e parou na sua frente.

Abaixou-se devagar, olhando para cima e falou baixinho, "Mariana."

“!”

Mariana Assunção acordou sobressaltada, olhou para baixo e, ao reconhecê-lo, instintivamente tentou se levantar.

“Não se mexa!”

Leandro Ferreira, prevendo seu movimento, segurou firmemente seus ombros, impedindo-a de fugir.

“?” Mariana Assunção estava ansiosa, sem entender como ele conseguia ser tão persistente. “Solte-me agora!”

Enquanto falava, seus olhos ficavam vermelhos e lágrimas ameaçavam cair.

“Não vou machucá-la!”

Leandro Ferreira sentiu o coração amolecer, como se uma areia fina caísse sobre ele.

Tentando acalmá-la, disse, “Deixe-me falar duas palavras, tudo bem?”

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