Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 2355

Limercury.

Quando finalmente terminou a cerimônia de casamento e conseguiram encaminhar todos os convidados para fora, tanto a família Ferreira quanto a família Laranjeira soltaram um suspiro de alívio.

Lázaro Ferreira balançava a cabeça, exausto:

— Casar é mesmo uma maratona.

Ele suspirou:

— Não é à toa que dizem que é só uma vez na vida. Com tanta correria, quem iria querer passar por isso de novo?

— Você não pensa antes de falar? — Letícia Ferreira reclamou, rindo, enquanto o repreendia com um olhar divertido.

— Agora resolveu reclamar?

Sheila Senna olhou para ele, fingindo irritação:

— Quer dizer que você não gostou?

— Ei, claro que gostei! — Lázaro Ferreira apressou-se em corrigir, sorrindo de orelha a orelha. — Se for com você, quantas vezes quiser, eu topo!

Enquanto todos riam e conversavam, Leandro Ferreira afastou-se discretamente, pegou o celular e ligou para Mariana Assunção.

Estavam prestes a voltar para casa, e antes de embarcar, ele queria ver o rosto dela mais uma vez.

A chamada de vídeo foi atendida. Leandro sorriu ao ver o nome dela:

— Mariana.

A imagem estava um pouco tremida. Assim que se estabilizou, a câmera ficou bem próxima do rosto de Mariana Assunção.

Leandro não conteve o riso:

— Dona Amanda está com o celular muito perto, não acha?

Mariana franziu levemente a testa:

— Está mesmo? Então vou afastar um pouco...

A voz suave e tranquila dela, quase distante, causou um verdadeiro turbilhão dentro de Leandro.

— Mariana?

Leandro arregalou os olhos, piscando. Por um instante, teve a impressão de estar sonhando.

Sentiu a garganta seca, a voz trêmula:

— Você... Você está... falando comigo?

— Sim. — Mariana Assunção olhou diretamente para ele, mordendo levemente o lábio. — Sim, eu posso falar agora.

Leandro ficou atônito, os lábios entreabertos, sem conseguir articular uma reação.

— E mais... eu consigo me mexer, consigo levantar. Sou eu mesma que estou segurando o celular.

O choque estampou-se no rosto dele.

Tentou dizer algo, mas sentiu como se as palavras estivessem presas na garganta.

O coração batia disparado, quase explodindo no peito.

— Sra. Ferreira, está na hora do tratamento.

A voz da enfermeira soou do outro lado.

— Certo.

Mariana respondeu, então olhou para a câmera:

— Você ouviu, né? Preciso ir para o tratamento agora. Depois falamos, vou desligar.

Leandro nem teve tempo de responder. A chamada foi encerrada.

— Mariana...

Apertando o celular nas mãos, ele murmurou baixinho o nome dela.

— Pois não.

Leandro apertou o celular, a voz pesada:

— E a senhora? Como está a senhora?

— Ela está fazendo o tratamento.

Ele já sabia disso, tinha ouvido no vídeo.

O nervosismo só aumentava.

— Dona Amanda, fale a verdade. O que está acontecendo com ela?

Havia uma pressão na sua voz:

— Você tem ideia do quanto ela significa para mim? Do quanto ela é preciosa? Se algo acontecer, já pensou nas consequências?

— Hein?

Dona Amanda jamais tinha ouvido Leandro falar daquele jeito.

— Presidente Ferreira, ela está mesmo bem, só que... só que...

— Só que o quê?

Dona Amanda, nervosa, acabou contando tudo de uma vez:

— É que... a senhora já está recuperada.

— O quê?!

Leandro estremeceu, o rosto se contorcendo de emoção, os ombros e o peito igualmente abalados.

Perguntou, ansioso:

— Desde quando?