Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 2362

Theo olhou para a esposa, deu um passo à frente e a envolveu em um abraço.

Com voz suave, tentou confortá-la:

— Não se culpe tanto, não é responsabilidade só sua.

Na verdade, a infelicidade de Mariana Assunção tinha começado desde a separação dos pais.

De fato, não era culpa apenas de Helena Leite.

Ela era uma pessoa independente, com sua própria vida.

— Mariana tem um temperamento muito dócil… — Helena Leite apoiou-se no ombro do marido, suspirando. — Na verdade, acho que, se ela quisesse, Leandro seria uma boa escolha para ela.

— Concordo — Theo assentiu.

— Acredito que Mariana saberá refletir sobre tudo isso. Ela já não é mais uma menina.

…

De volta à Baía Dâmaso.

Leandro Ferreira entrou pela porta e, naquele momento, Lázaro Ferreira e Sheila Senna desciam as escadas.

— Leandro? — Sheila, surpresa, não esperava que o irmão voltasse tão cedo. — E a Mariana…?

— Ela está bem — Leandro respondeu, com expressão serena. — Fernando ficou lá com ela, eu resolvi voltar antes.

Lázaro e Sheila trocaram um olhar silencioso.

Como assim? Eles pensavam que Leandro ficaria ao lado de Mariana.

Leandro não seria do tipo que recusaria isso.

Então, só havia uma explicação.

Mariana Assunção provavelmente havia “mandado” Leandro embora.

Pelo visto, a Mariana que voltou ao normal realmente não queria aceitar Leandro.

Isso devia estar machucando muito o irmão.

Leandro percebeu claramente o olhar de compaixão dos irmãos.

Mas não disse nada a respeito.

Que tivessem pena dele, pensou. No fundo, talvez fosse mesmo digno de compaixão.

Preferiu mudar de assunto:

Leandro Ferreira foi primeiro ao quarto de Letícia Ferreira, certificando-se de que estava tudo em ordem, e depois ao quarto de Pedro.

O filho mais novo estava acordado. As babás o acompanhavam, deixando-o brincar sobre o tapete de atividades.

— Presidente Ferreira — disseram as babás ao verem Leandro entrar, levantando-se e dando espaço.

— Pedro — Leandro agachou-se ao lado do tapete, batendo as palmas para chamar a atenção do filho. — Papai chegou.

Pedro olhou para o rosto do pai, ainda meio confuso.

Seus olhinhos se movimentaram, e de repente, ele abriu um sorriso largo, balançando os bracinhos para o pai.

— Dadá… dadá… — balbuciou, animado.

— Pequeno — Leandro não conteve um sorriso, os traços do rosto suavizaram. Estendeu os braços e pegou Pedro no colo.

Apertou a mãozinha do filho e, em voz baixa, murmurou:

— Pedro, será que sua mãe… vai querer o papai de volta?

Ela vai querer, não vai?

Se o papai não tiver mais a sua mãe, que sentido tem a vida, senão vagar como um fantasma?