Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 265

Ela estava descontando nele a sua raiva?

"O que eu tenho a ver com isso..."

Lázaro Ferreira quase deixou escapar essas palavras com a irritação que sentia. Por acaso, era ele quem impedia que eles ficassem juntos?

Mas, ao pronunciar essas palavras e encontrar os claros olhos de Sheila Senna, de repente, não conseguiu mais rebater.

Sim, a culpa era dele.

— A maior 'mancha' em sua vida, foi ele quem a causou!

"Hmpf."

Sheila Senna soltou uma risada fria, olhando-o com desprezo: "Foi você!"

E então, ela lembrou dos quatro anos em Filadélfia, e do seu Caio.

Em um ímpeto, agarrou sua gravata: "Por que você é tão cruel? Por que mesmo depois do divórcio, você ainda não me deixa em paz?"

Por causa deste casamento, provavelmente ela nunca mais teria um novo relacionamento!

A princípio, isso não significava nada.

Relacionamentos não são essenciais, ao lado de Caio, ela poderia viver bem!

Mas, então, Pablo Otero apareceu...

Ele não se importava com seu passado, não desprezava o fato de ela ser órfã, ele fez tanto esforço para que ela voltasse ao grupo de dança...

Pela primeira vez em sua vida, ela se sentiu tão valorizada por alguém — e no entanto, ela o prejudicou!

Sheila Senna o encarava, os olhos gradualmente se enchendo de lágrimas, uma névoa começando a se formar.

Lázaro Ferreira ficou surpreso, percebendo de verdade, que dessa vez, ela estava chorando de verdade.

Ele podia sentir toda sua raiva sendo apagada pelas lágrimas dela.

Lázaro Ferreira ficou parado, sem se atrever a se mover, e até inclinou-se ligeiramente para frente para facilitar para ela segurar sua gravata, sem tanta dificuldade.

Enquanto procurava por um lenço no bolso: "Sim, eu estou errado."

O lenço de algodão puro, estendido em sua direção: "Não chore... você gosta tanto do Pablo Otero, fique tranquila, comigo aqui, com a família Ferreira, ele não vai te deixar..."

"O que você pensa que está fazendo?"

Sheila Senna, com lágrimas nos olhos, olhou para ele incrédula: "Não se meta! Eu não preciso da sua ajuda!"

"Mas o que eu fiz agora...?"