Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 285

Ao ouvir o tom de Lázaro Ferreira, Marlon Navarro entendeu de imediato o que ele queria dizer: "Segundo senhor, devemos nos livrar dele?"

"Hmm."

Lázaro Ferreira assentiu levemente.

Era de se esperar.

Afinal, quem deixaria uma bomba-relógio tão instável ao lado de Sheila? Dessa vez foi uma cólica intestinal, e ainda em um dia de furacão que bloqueou as estradas!

Se não fosse pela sua chegada a tempo, as consequências seriam inimagináveis.

Essa Giovana Dourado, com um coração tão venenoso!

...

Enquanto isso, Pablo Otero chegava ao hospital.

"Enfermeira, por acaso chegou uma paciente chamada Sheila Senna?"

"Sim, está na sala de observação 3."

"Obrigado!"

Pablo Otero entrou na sala de observação, que estava silenciosa e vazia. Ele diminuiu o passo e sentou-se ao lado da cama.

"Sheila..."

Como se estivesse lidando com algo frágil, ele gentilmente segurou a mão de Sheila Senna.

Com um murmúrio cheio de culpa: "Desculpe, eu cheguei tarde... mas graças a Deus, você está bem..."

Na palma da mão, a mão de Sheila se moveu.

"Sheila?" Pablo Otero se sobressaltou: "Você acordou?"

Sheila Senna franziu a testa, abrindo lentamente os olhos: "Pablo Otero... é você."

Ela estava com muita dor, consciente, mas embaçada, vagamente ciente de que alguém a havia levantado e a levado para o hospital.

Não esperava que fosse Pablo Otero.

Mas, claro, fora Pablo Otero, quem mais se preocuparia tanto com ela?

Num dia de furacão, com as estradas bloqueadas, só ele faria de tudo para vê-la.

"Sim, sou eu."

Pablo Otero, sem saber o que ela estava pensando, assentiu: "Desculpe, cheguei tarde. Como você está se sentindo?"

"Melhor." Sheila Senna ainda estava muito fraca, sua voz era suave: "Como você soube que eu estava doente?"

"Foi Rodrigo quem me contou."

Ah. Sheila Senna entendeu, então era isso — Sra. Ramos estava no hotel com Sra. Deborah.

Pablo Otero sorriu, enquanto Sheila Senna levantava a mão, colocando a toalha sobre seu cabelo: "Seque-se, cuidado para não pegar um resfriado."

"Sim."

Eles se olharam, ambos sorrindo.

Na porta, Lázaro Ferreira, com as mãos nos bolsos, observava silenciosamente os dois, com o olhar gradualmente escurecendo, tão sombrio que parecia não permitir a passagem de luz.

Marlon Navarro, parado atrás dele, não ousava fazer um som.

De repente, Lázaro Ferreira virou-se e começou a caminhar para fora.

Isso não vai acabar bem!

O senhor está prestes a explodir!

Marlon Navarro apressou-se em segui-lo: "Segundo senhor, para onde estamos indo?"

"Idiota!" Lázaro Ferreira explodiu, olhando para Marlon Navarro como se ele fosse um completo imbecil: "Você não está vendo a situação? Volte para Uberlândia!"

Os dois estavam em um momento íntimo, deixando claro que não havia espaço ali para ele.

"Não é isso..."

Marlon Navarro argumentou em voz baixa, discordando: "Senhor, eu acho que você deveria entrar e explicar tudo direito. Afinal, foi você quem salvou a Sheila esta noite..."