Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 362

Leandro Ferreira ergueu os olhos, casualmente olhando para fora da janela do carro, e viu uma figura familiar. Mariana Assunção estava tentando pegar o ônibus, mas havia muita gente, e ela não conseguiu, sendo empurrada para fora.

Um segundo, dois segundos.

"Hector."

Leandro Ferreira ordenou: "Dirija até lá."

"Sim."

Como instruído, Hector estacionou o carro em frente a Mariana Assunção e abaixou a janela: "Senhorita Assunção, entre no carro, por favor. O senhor deseja te oferecer uma carona."

"Isso…"

Mariana Assunção alisou seu cabelo, rindo nervosamente enquanto balançava a cabeça: "Não é necessário, agradeço a gentileza do seu senhor."

"Eu não sou seu empregado, não estou aqui para passar recados."

Hector apontou para o banco de trás: "Se quer agradecer, entre e fale diretamente com nosso senhor."

Ah? Mariana Assunção ficou atônita, quer dizer que ela não tinha escolha a não ser entrar?

"Rápido."

Hector apressou: "Este é um corredor de ônibus, não podemos parar aqui. Você vai fazer nosso senhor ser multado?"

Que tipo de raciocínio é esse?

Mariana Assunção acabou sendo convencida por essa lógica absurda e entrou no carro.

O carro começou a se mover, e Mariana Assunção sentia-se extremamente desconfortável.

Leandro Ferreira sentava quieto ao lado, sem dizer uma palavra, mas sua presença era tão marcante que era impossível ignorá-lo.

"Cof cof".

Mariana Assunção tocou seu pescoço, sentindo uma severa secura na garganta, enquanto suor frio brotava em suas costas. O que ela deveria fazer?

"Para onde?" Leandro Ferreira de repente olhou para ela, perguntando.

"Ah?" Mariana Assunção levou um susto, gaguejando: "Pérola Urbana..."

"Hmm," Leandro Ferreira assentiu e instruiu Hector: "Ouviu?"

"Ouvi, senhor."

"Hmm."

"Seja obediente."

Lázaro Ferreira a acalmou: "Deixe o médico dar uma olhada, não precisa necessariamente tomar remédio. Se for algo sério, também não posso te deixar assim."

Pegou o celular, chamou um médico e ligou para a empregada, pedindo para preparar algo nutritivo para comer.

Pouco depois, o médico da família de Lázaro Ferreira chegou.

Após examinar Sheila Senna e tratar dela, disse: "É uma febre leve, provavelmente causada por um resfriado. O corte na sua mão não é profundo, não precisa de sutura, já limpei e enfaixei, apenas evite molhar. Além disso…"

Olhou para Lázaro Ferreira, hesitante em continuar: "Presidente Ferreira, afinal ela é uma mulher, e fisicamente não pode se comparar a um homem, então, quanto à intimidade, tente ser um pouco mais moderado."

Após essas palavras, o médico começou a suar frio.

Quanta coragem era necessária para dizer algo assim ao próprio empregador?

Mas, se não falasse, estaria falhando com o juramento de cuidar dos outros que todo médico faz.

O médico pegou uma caixa de medicamentos: "Aqui, Presidente Ferreira, aplique isso nela."

Lázaro Ferreira: O que ele quer dizer?

Será que era o que ele estava pensando?