Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 364

Se isso acontecesse mais uma vez, ele nem precisaria do irmão intervir; ele mesmo não conseguiria se perdoar.

Estendeu a mão para pegar o chuveiro ao lado e instruiu Sheila Senna: "Feche os olhos, incline-se para trás, vou lavar seu cabelo."

Para Sheila, isso não era uma surpresa.

Desde aquela primeira noite na Villa Prata, ele sempre cuidava dela assim.

No início, era estranho, mas com o tempo, ela se acostumou.

Ela pensava que essa deveria ser uma das peculiaridades do Sr. Lázaro Ferreira nesse aspecto.

Quantas mulheres ele já havia tratado dessa maneira ao longo dos anos?

Nesse momento, Lázaro Ferreira lavou o cabelo dela, e depois que ela relaxou na banheira, a levantou, envolveu-a em uma toalha seca e a colocou de volta na cama.

Secou seu cabelo e, por fim, pegou uma pomada.

"O que é isso?" Sheila Senna franziu a testa, relutante em usar medicamentos: "Eu já disse, não preciso de remédios."

"Não é para tomar."

Lázaro Ferreira a tratou como se fosse uma criança que não quer tomar remédio.

Afinal, o médico disse que a febre dela não era tão alta, e se ela não quisesse, poderia evitar por enquanto, apenas beber mais água e descansar mais, observando a situação.

Ele a deixava fazer sua vontade.

Mas a pomada era essencial.

"Não precisa tomar."

Lázaro Ferreira segurou seu pulso, falando com voz suave: "É só aplicar na pele, você não estava com dor antes?"

Sheila pensou um pouco: se continuasse a recusar, ele começaria a suspeitar?

"Estou um pouco com sede, você pode me trazer um copo de leite quente, por favor?"

"Sem problema." Lázaro Ferreira concordou prontamente: "Depois que aplicar a pomada, eu vou..."

"Você vai ou não?"

Sheila Senna, impaciente, logo ficou irritada.

Ela ainda estava doente, suas bochechas um pouco avermelhadas, não se sabia se seus olhos continham lágrimas ou fogo, pareciam prestes a inflamar, tão vívidos.

Lázaro Ferreira pegou o copo e perguntou: "Quer comer um pouco de canja? Fiz também umas panquecas finas, quer experimentar?"

"Não quero comer agora." Sheila Senna acenou com a mão, sem muita energia: "Quero dormir."

Enquanto falava, já estava deitada. Lázaro Ferreira não insistiu, cobriu-a com o cobertor e colocou um cubo de gelo sob seu braço.

"Então durma, eu vou ficar aqui do lado, qualquer coisa me chame."

Sheila Senna não respondeu, virou-se de costas para ele.

Lázaro Ferreira sorriu amargamente, ainda estava zangada? Não importa, o importante é que ela voltou, aos poucos ele a acalmaria.

Ele apagou a luz principal, deixando apenas a luz de parede acesa.

Sheila deitou-se, mas não conseguiu dormir, sabendo que ele tinha se sentado no sofá, provavelmente cuidando de negócios.

Quando estava quase adormecendo, ouviu-o levantar-se e ir ao banheiro.

Logo ele voltou.

O espaço ao seu lado afundou um pouco, Lázaro Ferreira a abraçou por trás.