Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 444

Sheila ergueu o queixo: "Vamos abrir para ver?"

"O quê?" Sheila Senna largou a escova e levantou a tampa da caixa.

Para sua surpresa, havia um relógio de pulso dentro. Parecia familiar. Será que ela já tinha visto esse relógio em algum lugar antes?

"É familiar, não é?"

Lázaro Ferreira sorriu levemente, pegou o relógio da caixa, segurou o pulso esquerdo de Sheila e colocou o relógio nela.

"Sim, combina muito com você. Seu pulso é fino, a pulseira está do tamanho certo, e sua pele clara o realça."

Normalmente, são as coisas que complementam as pessoas, mas nas palavras de Sr. Lázaro Ferreira, era a pessoa que complementava as coisas.

Sheila Senna franziu a testa, hesitante em aceitar: "É muito precioso."

"O que tem de precioso? É apenas um relógio." Lázaro Ferreira disse casualmente: "E o meu é um par com o seu."

Ao ouvir isso, ela se lembrou.

Não é à toa que parecia familiar. Ele tinha um igual, só que o dele era um pouco maior, modelo masculino.

Ele disse, sorrindo: "Não esperava que ficasse pronto tão rápido, mas tendo o meu como modelo, eles só precisavam fazer uma réplica."

Sim, era um Patek Philippe feito sob medida.

No mundo todo, apenas dois relógios iguais.

De repente, Sheila Senna sentiu o relógio queimar em seu pulso!

"Melhor eu guardar. É tão precioso que seria uma pena se fosse danificado ou perdido."

"Não se preocupe."

Lázaro Ferreira segurou sua mão, impedindo-a de se mover.

"Se for danificado, podemos consertar, e quanto a perder? Isso não vai acontecer. Cada relógio tem seu número de série, como o DNA de uma pessoa. Enquanto tivermos o número, ele não se perderá. Continue usando."

Ele levantou a mão dela, aproximando-a do ouvido dela.

Com um sorriso, ele disse: "Ouça o som - usando o mesmo relógio, é como se estivéssemos juntos a todo momento."

Sheila Senna sentiu seu coração pular!

Que declaração de amor encantadora!

...

"Está bem então." Lázaro Ferreira não insistiu: "Volto logo."

"Ok."

Após fechar a porta do carro, Lázaro Ferreira correu para a farmácia.

A farmácia já havia preparado tudo, ele só precisava pegar e ir embora. Carregando a sacola de medicamentos, atravessou o hall barulhento.

"Tio!"

De repente, uma voz clara chamou.

Lázaro Ferreira olhou instintivamente para trás e viu um rosto familiar: "Caio!"

Caio não estava sozinho, estava com Susana Pereira.

Ele se soltou de Susana Pereira e correu em direção a Lázaro Ferreira: "Tio, tio, ou!"

"Oi!"

Lázaro Ferreira respondeu com um sorriso, abaixou-se e o levantou em um braço.

"Tio." Caio parecia um pouco triste: "Caio não está feliz."