Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 475

Leandro Ferreira teve um sobressalto, o nó de sua garganta se movendo freneticamente.

Então, olhou rapidamente para Vanessa Monteiro, hesitando, parecendo querer dizer algo, mas no final, não disse nada e virou-se para ir embora.

Vanessa Monteiro, com os olhos arregalados de choque, gritou furiosamente: "Leandro Ferreira! Você fica parado aí!"

Ao ouvir isso, Leandro Ferreira parou, virou-se com um olhar conflituoso e embaraçado.

"Leandro Ferreira!"

Vanessa Monteiro deu um passo à frente, segurando firmemente seu braço, seus olhos inchados e vermelhos negavam lentamente, suas palavras saindo por entre os dentes.

"Você, não, pode, ir!"

"Vanessa..."

Leandro Ferreira franziu a testa, olhando-a firmemente.

No fim, levantou a mão e soltou a dela: "Nossa questão... vamos resolver quando eu voltar."

Vanessa Monteiro tropeçou, dando dois passos para trás.

Leandro Ferreira deu-lhe um último olhar antes de partir.

"Leandro! Leandro Ferreira!"

Atrás dele, Vanessa Monteiro estava quase chorando até a morte.

"O que está acontecendo afinal?"

Letícia Ferreira correu para ajudá-la, a avó estava completamente no escuro, tentando montar a verdade com os poucos pedaços de conversa que ouviu.

"Vovó!"

Vanessa Monteiro segurou o braço de Letícia Ferreira, as lágrimas congelando em seus olhos: "Eu quero ver o que ele tem feito às minhas costas!"

...

No carro.

"Chefe." Hector rapidamente percebeu: "A Sra. Vanessa está nos seguindo."

Leandro Ferreira permaneceu silencioso, sua expressão inalterada: "Deixe-a seguir."

"Entendido."

Seguindo a informação de Hector, eles dirigiram para o orfanato.

Na verdade, foi a diretora do orfanato quem os ligou, informando que o menino havia voltado para lá.

Mas, inesperadamente, o menino fugiu de volta para o orfanato...

Ao chegar lá, a diretora já os esperava.

"Sr. Ferreira."

"Hum."

Leandro Ferreira acenou levemente com a cabeça, não vendo o menino, sua expressão não se suavizou nem um pouco. Ele vagamente percebeu que havia negligenciado os sentimentos da criança.

"Onde está o menino? Ele está bem?"

"Ele está lá dentro, comendo."

No quarto, o menino de apenas três anos estava sentado em uma cadeira de madeira.

Ele ainda era muito jovem, e fugir de volta para o orfanato não foi uma tarefa fácil para ele, desde que saiu do Condomínio de Maple até encontrar um lugar.

As roupas estavam sujas, assim como seu rostinho, coberto de poeira.

Cansado e faminto, havia um prato à sua frente, repleto de biscoitos que a diretora lhe dera. O pequeno devorava-os com voracidade.

Com apenas um olhar, Leandro Ferreira sentiu seus olhos marejarem de emoção.