Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 517

"Ah!"

Concentrando-se demais nos sons ao telefone, Sheila Senna perdeu o chão sob seus pés e seu pé direito mergulhou firmemente numa poça.

No clima frio que trazia neve, a sola do pé foi imediatamente cercada por uma sensação de frio cortante.

Ao olhar para baixo, viu que seu tênis branco estava totalmente encharcado. Ela o pegou apressadamente, e a água dentro dele balançava, um frio que ia até a alma!

Ah, o telefone!

Sheila Senna ainda se lembrava da chamada, mas ao pegar o celular novamente, viu que a ligação havia sido desligada.

Quem seria?

Uma ligação errada, talvez?

Ou uma brincadeira sem graça, ou ainda, uma daquelas propagandas irritantes?

Sheila Senna tinha um pressentimento... que nenhuma dessas suposições estava correta.

"Sheila!"

Lázaro Ferreira já havia chegado, estacionando o carro ao lado da calçada e correndo em sua direção, segurou sua mão: "Vamos."

Ao chegar no carro, Lázaro Ferreira abriu a porta para ela.

Mas Sheila Senna não se apressou em entrar, segurou seu braço: "Espera um pouco."

"O que foi?"

Sheila Senna não respondeu, apoiando-se nele, tirou o tênis do pé direito. Só então Lázaro Ferreira notou que o tênis dela estava molhado.

"O que aconteceu? Você caiu?"

"Não." Sheila Senna balançou a cabeça: "Só não estava prestando atenção e pisei em falso."

Lázaro Ferreira pegou o tênis dela e a ajudou a entrar no carro.

Hoje, José Castro era quem dirigia.

Lázaro Ferreira segurou seu pé, e Sheila Senna instintivamente se retraiu: "O que está fazendo?"

"O que mais?" Lázaro Ferreira riu: "Tirando sua meia? Se o tênis está assim, a meia não pode estar seca."

"Eu sei." Sheila Senna estava um pouco envergonhada e olhou para José Castro: "Eu mesma tiro."

"Não se mexa."

Lázaro Ferreira não lhe deu escolha, segurou seu tornozelo e puxou a meia.

"Deixe-me ver!"

Antes que Sheila Senna se sentisse envergonhada, ele já tinha se inclinado e habilmente segurou o outro pé, tirando o sapato e a meia com movimentos rápidos.

Sheila Senna mordeu o lábio, seu rosto esquentando: "Para que olhar? Não tem nada de mais."

"Realmente, tão frio quanto o outro."

As palmas das mãos quentes de Lázaro Ferreira envolveram seu pé, e Sheila Senna sentiu uma coceira, retraiu-se.

"Por que está se mexendo?" Lázaro Ferreira endureceu a expressão, mas sua voz permanecia suave: "Seus pés estão congelando, vou aquecê-los um pouco."

Sheila Senna queria perguntar, como ele iria aquecê-los? Apenas com o calor das palmas das mãos?

Então viu Lázaro Ferreira estender a mão em direção à sua cintura... O que ele estava fazendo?

Ela observou, atônita, enquanto ele levantava a camisa e, então, colocando os pés dela contra seu abdômen.

Sheila Senna de repente ficou atônita, seus olhos encantadores bem abertos, fixando-se no belo rosto dele que estava tão perto.

"Está quente?"

Lázaro Ferreira levantou os olhos, sorrindo para ela, seus traços marcantes envoltos em sombras, emanando um halo suave.