Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 599

À noite, Sheila Senna deu banho em Kelly e a colocou na cama para secar seus cabelos com uma toalha seca.

Quando estava quase seco, Susana Pereira entrou com o remédio: "Kelly, hora de tomar seu remédio."

Kelly fez bico e se aninhou no colo da mãe: "Mamãe, o remédio é ruim."

Ninguém gosta de tomar remédio, ainda mais uma criança tão pequena quanto Kelly.

No início, quando foi diagnosticada, cada vez que precisava dar o remédio, Sheila Senna tinha que ser muito criativa para conseguir.

Com o tempo, Kelly já conseguia tomar o remédio sem reclamar.

Sheila Senna, com o coração mole, sabia que a filha estava fazendo manha.

"Realmente, o remédio não é gostoso, mas ele é incrível."

Sheila Senna, carinhosamente, tocou o narizinho empinado de Kelly: "Ele está protegendo a Kelly, curando você. Você não se sentiu melhor ultimamente?"

"Sim." Kelly, com seus grandes olhos brilhantes, concordou com a cabeça.

"Então..." Sheila apontou para a boca de Kelly: "Vamos abrir o túnel e deixar o remédio entrar para proteger a Kelly, pode ser?"

"Pode."

Kelly fez biquinho e obedientemente abriu a boca: "O túnel está aberto!"

"Vi sim."

Sheila Senna rapidamente colocou o remédio na boca de Kelly, que segurou sua garrafinha de água e bebeu com vontade. Depois, abriu a boca.

"Mamãe, inspeção!"

"Uau..."

Sheila Senna, segurando o rosto da filha, fez uma 'inspeção séria': "Os dentes da Kelly são tão bonitos. Como podem ser tão lindos?"

Kelly piscou seus olhos encantadores, um pouco confusa.

Mamãe não estava checando se o remédio tinha sido tomado? Por que estava elogiando ela agora?

Mas Kelly ficou confusa por apenas um momento antes de sorrir e abraçar a mãe.

"Porque Kelly é o bebê da mamãe!"

Do outro lado, Lázaro Ferreira segurava o celular, com a testa franzida de preocupação.

Kelly estava tendo uma reação adversa ao medicamento...

"A febre é alta?"

"Não, a temperatura está entre 37°C e 38º."

Lázaro Ferreira segurava o celular, sem saber o que responder.

Não precisava perguntar para saber que tanto a mãe quanto a filha estavam sofrendo – Kelly estava desconfortável, e Sheila, preocupada e cansada.

Ele até gostaria de ajudar Sheila, mas ela não permitiria.

Sheila Senna, colocando o celular de lado, levou Kelly para a cozinha. No refrigerador, havia uma bolsa de gel medicinal, que colocou na testa de Kelly, trocando-a de vez em quando.

Kelly se sentiu um pouco melhor, se aconchegando no ombro da mãe, sem murmurar tanto.

Sheila Senna tentou colocá-la na cama, mas assim que ela tocou o colchão, Kelly começou a fazer bico: "Uh uh..."

Sheila Senna, surpresa, rapidamente a pegou no colo novamente: "Não chore, não chore, minha querida, mamãe está aqui, te abraçando, te abraçando, viu?"