Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 623

"Claro que sim."

Os seguranças explicaram: "Nós percebemos que tinha uma pessoa agindo de forma suspeita, rondando perto do carro Bentley por um bom tempo... Então, nós o detivemos para perguntar se vocês o conhecem. Se não conhecerem, querem que a gente chame a polícia?"

Susana Pereira não sabia o que fazer, então olhou para trás, e viu que Lázaro Ferreira já estava se levantando e se aproximando.

"Sr. Ferreira, o que o senhor acha...?"

"Deixe comigo."

"Certo."

Lázaro Ferreira olhou para os seguranças: "Vocês tiraram uma foto dessa pessoa?"

"Sim."

Um dos seguranças pegou o celular, abriu a foto e entregou para Lázaro Ferreira: "Olha só, é ele. Você conhece?"

Lázaro Ferreira pegou o celular e, após uma olhada rápida, percebeu que era um rosto totalmente desconhecido. Ele então enviou a foto para o seu próprio celular.

Devolvendo o celular ao segurança, ele disse: "Obrigado pelo esforço, não o conheço. Podem soltá-lo."

"Solta-lo?"

"Sim."

Lázaro Ferreira assentiu com a cabeça. Se os seguranças vieram perguntar, provavelmente não havia acontecido nada sério com o carro.

Caso contrário, eles teriam levado o caso diretamente para a polícia.

"Então, tudo bem."

Os seguranças, confusos, mas aceitando a decisão do proprietário do carro, não fizeram mais perguntas: "Desculpe o incômodo."

"Até mais."

Após despedir-se dos seguranças, Lázaro Ferreira voltou para a mesa de jantar.

O apartamento era pequeno, e Sheila Senna ouviu toda a conversa.

Ela sentiu que algo estava errado por ele não querer tomar mais atitudes: "E só assim, vamos deixá-lo ir? Não vamos chamar a polícia?"

Não fazia muito tempo que ele havia sido atacado com um facão.

"Chamar a polícia não adiantaria."

Lázaro Ferreira sorriu de canto, com um brilho nos olhos: "Ele não fez nada, e mesmo se fosse para a delegacia, não diria nada."

Então, era melhor deixar pra lá.

Esse jeito despreocupado dele fez Sheila Senna questionar: "Você não está preocupado?"

Este ano, elas teriam também a companhia de Susana Pereira. A filha de Susana Pereira não conseguiria voltar do exterior, então pelo menos eles teriam uma companhia a mais.

"Tio." Kelly puxou a manga da camisa de Lázaro Ferreira: "Você também vai ficar com a Kelly?"

As palavras inocentes da criança não continham restrições, falava o que vinha à mente.

"Kelly." Sheila Senna franziu a testa e balançou a cabeça para a filha: "Não pode ser assim, é um dia para a família estar reunida. O tio tem que ir para casa."

"Oh..."

Kelly assentiu, mas seus lábios formaram um bico.

Lázaro Ferreira poderia suportar ver a filha triste? Além do mais, naquele dia, ele realmente preferia estar com elas.

"Assim, Kelly, naquele dia, o tio vai chegar um pouco mais tarde para passar o tempo com a Kelly. Se a Kelly ainda não estiver dormindo, podemos soltar fogos de artifício juntos. Que tal?"

Sheila Senna imediatamente arregalou os olhos, prestes a recusar: "Não..."

"Sim, sim!"

Mas Kelly já tinha tomado a iniciativa, batendo palmas de felicidade: "Tio, você tem que manter sua palavra, hein?"

"Claro." Lázaro Ferreira acariciou a cabeça da filha: "O tio prometeu à Kelly, e com certeza não vai faltar."

"Promessa de dedinho!" Kelly estendeu o dedinho, sorrindo contente.