Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 647

Leandro Ferreira se sentou conforme solicitado: "Vovó, pode perguntar."

"Seja sincero com a vovó."

Letícia Ferreira estava visivelmente preocupada: "Lázaro se machucou desta vez, foi o mesmo grupo de pessoas responsável pelo seu acidente de carro anos atrás?"

"Vovó." Leandro Ferreira franziu a testa: "Você já havia prometido que, uma vez entregue a responsabilidade da família Ferreira para nós dois, você não se envolveria mais."

"Ah, meu querido!"

Letícia Ferreira, ansiosa, disse: "Eu não quero me intrometer, mas vocês dois se machucaram, um após o outro. Não posso nem perguntar?"

Leandro Ferreira preferiu não dar muitos detalhes, especialmente sobre o assunto de Lázaro... que também envolvia a família Laranjeira.

Ele acenou vagamente com a cabeça: "Hum."

"Ah, você..."

Sem conseguir arrancar nada dele, Letícia Ferreira ficou frustrada: "Tudo bem, tudo bem, não vou perguntar mais!"

"Vovó, vá descansar mais cedo." Leandro Ferreira levantou-se para sair.

"Volte aqui!"

Letícia Ferreira o chamou de volta: "Tem mais uma coisa, eu estava pensando... em passar a casa de Rua Riacho Doce para a Sheila, você não se importa, né?"

"Por que eu me importaria?"

Leandro Ferreira perguntou surpreso: "Isso é propriedade da vovó, você pode fazer o que quiser com ela."

"Que bom."

Letícia Ferreira suspirou aliviada, juntou as mãos em oração: "Desde que o Lázaro acorde, não me importo de dar até mais que uma casa para a Sheila! Deus nos ajude, espero que Lázaro não termine como você naquela época..."

"Vovó, não vai acontecer."

"Ai..."

Avó e neto compartilhavam da mesma preocupação.

Do lado de fora, Vanessa Monteiro segurava a medicação de Letícia Ferreira, indecisa e com uma expressão difícil de ler.

Ela não pretendia escutar às escondidas, mas como era comum entregar os remédios quando Leandro Ferreira vinha visitar, a porta estava entreaberta.

Ela ouviu as últimas palavras...

Vanessa Monteiro sorriu silenciosamente para si mesma, Lázaro ainda não tinha acordado, e a casa de Rua Riacho Doce? A velha senhora realmente estava sendo generosa!

Engolindo seu descontentamento, bateu na porta e sorriu: "Vovó, está na hora do seu remédio."