Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 658

Lázaro Ferreira engasgou-se, teve que se calar.

Naquela tarde, Sheila Senna arrumou suas coisas, olhou para o homem na cama do hospital e disse com um tom indiferente: "Estou indo."

"Tudo bem." Lázaro Ferreira sorriu e acenou com a cabeça: "Marlon Navarro já organizou o carro, espera lá embaixo."

"Entendi."

Assim que Sheila Senna saiu, ele imediatamente saiu da cama.

Lá embaixo, seguindo a placa que Marlon Navarro tinha enviado, Sheila Senna se aproximou do carro que veio buscá-la: "Com licença, foi Marlon Navarro quem te mandou?"

"Sim, por favor, entre."

O motorista usava um moletom preto com capuz, por baixo um boné de baseball e cobria o rosto com uma máscara da mesma cor, sua voz soava abafada.

Com a confirmação, Sheila Senna não pensou muito e entrou no carro.

Assim que o carro começou a andar, Sheila Senna observou pelo retrovisor os olhos do motorista e algo lhe ocorreu.

Não muito certa, perguntou: "Lázaro Ferreira?"

No retrovisor, aqueles olhos de repente se arregalaram.

"Me reconheceu?"

Era mesmo ele?

Lázaro Ferreira levantou a mão, tirou o capuz do moletom, o boné de baseball e a máscara, revelando um grande sorriso no espelho.

"Minha beleza é inconfundível, não é?"

Sheila Senna sorriu levemente, mas com uma expressão sombria: "Você acha que estou brincando?"

Vendo que ela não estava muito feliz, Lázaro Ferreira logo pediu desculpas: "Não fica brava, eu realmente estou bem, o médico disse que eu estou fraco, mas isso é em comparação com antes, ainda sou mais resistente que a média."

Sheila Senna virou o rosto, evitando olhar para ele, sem dizer uma palavra.

Por que se dar ao trabalho? Não importa o quanto falasse, ele simplesmente não ouvia, era como falar com as paredes.

Eles primeiro foram até o consultório de fitoterapia, onde Sheila Senna fez uma sessão de acupuntura e pegou algumas ervas, antes de voltarem para o Apartamento Refúgio Pacífico.

Durante todo o processo, Sheila Senna ignorou Lázaro Ferreira.

Lázaro Ferreira estava começando a ficar preocupado, quase chegando ao Apartamento Refúgio Pacífico, ele parou o carro à beira da estrada.

"Sheila, espera aí."

Sheila Senna, confusa, o observou sair do carro. Sua figura alta se dirigiu à beira da estrada, o que ele estava fazendo?

"Não precisa." Sheila Senna recusou: "Melhor você voltar..."

"Sheila."

Lázaro Ferreira de repente a interrompeu, seu olhar caiu no canto da boca dela: "Aqui... ficou com açúcar."

"Onde?" Sheila Senna levantou a mão, tocando seu rosto.

"Não é desse lado..."

Lázaro Ferreira ergueu a mão, estendendo-a em direção à face dela. Quando seus dedos estavam prestes a tocá-la, uma ideia lhe ocorreu, fazendo-o mudar de intenção.

Com a palma, segurou o queixo dela, trazendo-a para mais perto, e rapidamente baixou a cabeça.

Seus lábios finos encontraram o canto da boca dela, beijando-a e removendo os resíduos de açúcar que estavam ali.

"Que doce," murmurou Lázaro Ferreira: "Estou falando do açúcar, e de você também."

Ao lado, abaixo, uma voz infantil e inocente se fez ouvir.

Surpresa e confusa.

"Mamãe? Tio? Vocês estão se beijando?"