Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 68

Naquele dia, no quarto do hospital da avó, era assim que ela sorria para Eduardo Dutra?

Naquela ocasião, ele só pôde ver o perfil dela. Então, o que Eduardo Dutra viu foi essa cena.

Observando o estado dela, que claramente não estava sóbria, Lázaro Ferreira olhou-a fixamente por alguns segundos com um olhar sombrio, "Você sabe quem eu sou?"

Ela sorriu assim para ele?

Será que ela o confundiu com Eduardo Dutra?

Afinal, foi Eduardo Dutra quem a trouxe para casa hoje...

Pensando assim, seu belo rosto escureceu ainda mais.

"Você?"

No entanto, Sheila Senna, observando aquele rosto bonito e melancólico, deu uma risadinha baixa, "Eu sei, sim, você é o Lázaro, irmão Lázaro."

Naquele instante, Lázaro Ferreira sentiu um aperto na garganta, e seus olhos refletiram as bochechas rosadas e luminosas dela.

Ela obviamente estava bêbada.

Caso contrário, não o chamaria de 'irmão Lázaro'.

Essa era a maneira como ela o chamava quando chegou à família Ferreira pela primeira vez.

Mas estar tão bêbada e ainda assim reconhecê-lo.

Lázaro Ferreira sentiu-se inexplicavelmente contente, levantou o braço em direção a ela, com a voz rouca e baixa, "Por que está bebendo? Vamos, levante-se."

"Não!"

Quando viu o braço dele se estendendo, ela mostrou aquela expressão cheia de cautela e balançou a cabeça em resistência.

"Não me toque!"

"Heh."

Ao lado, Eduardo Dutra não conseguiu evitar de rir, "A irmã Sheila até que tem uma alta vigilância, sabe que não deve deixar um homem tocá-la mesmo estando bêbada."

"Cale-se."

Lázaro Ferreira lançou-lhe um olhar severo, "Ainda não acertei as contas com você, que tipo de bebida você comprou para ela?"

"Eu?" Eduardo Dutra ficou sem palavras, isso era algo difícil de explicar, "Minha culpa, agora o que vamos fazer?"

O que fazer?

Lázaro Ferreira também estava preocupado. É bom que uma garota tenha senso de vigilância, mas no caso de Sheila Senna, era excepcionalmente sério.

Ele pensou um pouco, levantou a mão em direção ao pescoço, puxou a gravata, retirando-a. Uma ponta enrolou em sua própria mão.

A outra ponta, estendeu para Sheila Senna, "Levante a mão."

Ele a guiou até o quarto.

Assim que soltou a gravata de sua mão, Sheila Senna pareceu perder o equilíbrio e caiu desajeitadamente no sofá.

Corpo inclinado, ela parecia tão cansada que mal conseguia abrir os olhos.

Lázaro Ferreira franziu a testa ao vê-la, "Não durma aqui, vá para a cama."

"Não preciso, não preciso!"

Ao ouvir sua voz, Sheila Senna de repente abriu os olhos e balançou a cabeça enquanto gesticulava com as mãos, "Eu fico bem no sofá, não quero deixar meu cheiro na cama."

O sulco entre as sobrancelhas do homem ficou ainda mais profundo, com uma voz profunda e rouca, "Eu sou tão exigente assim?"

Ela não era uma mendiga, nem tinha qualquer doença contagiosa, que cheiro ela poderia ter?

"Sim!"

Sheila Senna inclinou a cabeça, concordando seriamente.

"Você pode não ser exigente com os outros, mas sei que você realmente me detesta."

"Sheila Senna..."

"Hihi." Sheila Senna já havia se encolhido no sofá, fechando os olhos. "Vou dormir aqui, aqui está bom."