Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 710

Sem esperar a sua objeção, Leandro Ferreira disse: "Dona Amanda está ocupada, eu te levo até lá."

"Ah..."

Mariana Assunção assentiu, deixando-se ser guiada por ele até o restaurante.

Ela não podia ver, mas sentia Leandro Ferreira cuidando dela com todo cuidado, puxando a cadeira para ela e ajudando-a a se sentar.

"Pode sentar-se agora."

"Mhm, obrigada."

O cuidador sorriu para Leandro Ferreira, recuou silenciosamente dois passos, virou-se e saiu pela porta, deixando apenas os dois sozinhos.

A sala não estava com a luz principal acesa, apenas as luzes de parede do restaurante estavam ligadas.

Na mesa de jantar de cerejeira, havia um candelabro aceso, criando uma atmosfera agradável.

Para acomodar Mariana Assunção, Leandro Ferreira puxou uma cadeira e sentou-se ao lado dela. A luz da vela brilhava em seu rosto, criando um halo suave.

A garganta de Leandro Ferreira se movia inconscientemente enquanto ele pegava a garrafa de vinho na mesa e servia duas taças de vinho tinto.

"O que é isso?" Mariana Assunção perguntou sobre o sabor: "Vinho tinto?"

"Sim." Leandro Ferreira assentiu: "Hoje é seu aniversário, vamos beber um pouco."

"Claro."

"Aqui." Leandro Ferreira segurou a mão dela e passou a taça de vinho para ela: "Segure bem."

"Hihi." Mariana Assunção riu e assentiu, mas não pôde deixar de dizer: "Você é mais tagarela que a Dona Amanda, eu sou cega, mas ainda posso segurar uma taça."

"Foi minha culpa."

Leandro Ferreira concordou gentilmente com ela, ergueu sua taça e gentilmente brindou com a dela.

"Feliz aniversário."

"Mhm..." Mariana Assunção hesitou, sentindo uma leve acidez no nariz: "Obrigada."

Segurando a taça, ela deu um pequeno gole: "Esse vinho..."

"O que há?" Leandro Ferreira franzindo a testa: "Não gostou?"

"Não é isso..." Mariana Assunção balançou a cabeça: "Esse sabor, é Lafite?"

Ela provou novamente: "O ano... de 66?"

Vendo que ela tinha bom apetite, Leandro Ferreira não pôde deixar de sorrir: "Guarde um pouco de espaço, ainda temos o bolo de aniversário."

"Ah!" Mariana Assunção exclamou, seus olhos se curvando em crescentes: "Então realmente temos bolo."

"Sim, mais tarde, eu vou te acompanhar para soprar as velas e cortar o bolo..."

"Mhm."

Mariana Assunção, rindo alegremente, colocou a colher de lado, apoiou-se na mesa com a palma da mão, pronta para se levantar: "Leandro, e a Dona Amanda? Pode chamá-la para mim?"

"Dona Amanda foi descansar."

Leandro Ferreira segurou seu braço: "O que você precisa? Eu posso ajudar."

"Estou precisando ir ao banheiro..." Mariana Assunção corava levemente, claramente um pouco envergonhada.

Leandro Ferreira, contudo, não se importava: "Também não sei onde Dona Amanda foi."

Preocupado que ela pudesse tropeçar, afastou a cadeira e segurou sua mão: "Deixa que eu te levo..."

A mão dela era fina, suave, pequena e delicada, cabendo perfeitamente dentro da dele.