Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 80

"Vovó?"

"?!"

Lázaro Ferreira e Sheila Senna paralisam juntos, o que essa palavra queria dizer?

"Por que você está me olhando desse jeito?"

Letícia Ferreira deixou escapar uma risada de desdém, dirigindo-se a Lázaro Ferreira.

No entanto, ela segura a mão de Sheila Senna com gentileza, a acaricia suavemente para confortá-la. "Não tenha medo, minha querida, a vovó só quer o seu bem."

Em seguida, se volta para Lázaro Ferreira.

"Se você tiver um pingo de consciência, entenderá o que quero dizer. Sheila está sozinha nesse mundo. Eu falhei com ela uma vez, preciso assegurar que ela esteja bem para ficar em paz!"

"Vovó..." Sheila Senna franzia as sobrancelhas, balançando a cabeça em negação. "Eu posso cuidar de mim mesma."

Letícia Ferreira não deu atenção, continuou olhando diretamente para Lázaro Ferreira.

"Eu quero ver você cuidar da Sheila como se fosse sua própria irmã. Quero vê-la feliz e contente, até que ela... encontre um lar digno. Se ela não estiver bem, pode esquecer sua própria felicidade! Entendeu o que quero dizer?"

"Entendi."

Lázaro Ferreira assente com a cabeça, compreendendo o recado implícito; Sheila Senna é sua responsabilidade, mesmo que não seja sua esposa, ela é sua família.

"Só entendeu?" Letícia Ferreira aumenta o tom de voz, perguntando com frieza.

Lázaro Ferreira capta a mensagem de imediato. "Fique tranquila, vovó, eu sei o que fazer."

"Mm."

Letícia Ferreira assente, analisando a expressão do neto, que parece perturbada. "O que é essa cara? Está relutante?"

"Não."

Lázaro Ferreira agita prontamente a cabeça, sem entender por que, seu humor mudara subitamente.

Parecia mais leve, mas talvez não fosse só isso.

"Fique tranquila, vovó. Já que prometi, vou cuidar bem dela... Sheila, de agora em diante, será minha irmã."

Ao ouvir a palavra "irmã", Sheila Senna treme suas pálpebras, baixando a cabeça para esconder um sorriso desdenhoso.

"Então está combinado."

Letícia Ferreira acena para ele. "Vá agora, tenho a Sheila para me fazer companhia."

Sheila Senna caminha diretamente para o ponto de ônibus, ainda esperançosa de pegar o último da noite.

No entanto, depois de uma cansativa espera de dez minutos sem nenhum ônibus aparecer, parece que ela perdeu o último.

Não faz mal.

Ela está no centro da cidade, onde táxis e bicicletas aluguéis são sempre abundantes, diferente das outras vezes.

Sheila Senna caminha até a esquina, onde não há bicicletas deste lado, todas do outro lado.

A sinaleira está vermelha, então ela espera.

O mesmo faz Lázaro Ferreira, que acabou de sair de um compromisso e está a caminho da Villa Prata.

Ele tinha bebido um pouco naquela noite, não o suficiente para embriagar-se, apenas sentindo um desconforto estomacal. Encostado na cadeira do carro, ele repousa os olhos.

"Ei?"

José Castro aponta para fora da janela. "Segundo patrão, olhe lá, não é a Sheila Senna?"

Hm?

Ao ouvir isso, Lázaro Ferreira abre os olhos e, após uma rápida olhada, nota que é ela mesma. Ele lança um olhar para José Castro. "Seu José, essa sua visão sempre consegue encontrar ela."