Insuportável! Esse Ex-Marido Tornou-se Perseguidor! romance Capítulo 88

"O que é isso?"

A sensação viscosa e pegajosa sob os pés provocou um arrepio instantâneo em Lázaro Ferreira.

Iluminando o chão com o celular, ele descobriu que havia pisado em algo semelhante a uma calda espessa e adocicada, provavelmente restos de comida.

Tsc!

Com desdém, Lázaro Ferreira afastou o pé, pisoteou com força duas vezes e saiu com o rosto fechado.

Atrás dele, Sheila Senna abriu a porta abruptamente.

Pois, ela percebeu que seu doce de abóbora parecia ter sido jogado fora por ela mesma.

Usando a lanterna do celular, encontrou o doce esmagado em um canto, com o caldo espalhado pelo chão.

"Ah..."

Com um suspiro de lamento, Sheila Senna disse, "Não dá mais para comer."

Ela se virou, foi buscar uma vassoura e uma pá, afinal, sendo sua bagunça, cabia a ela limpá-la. Ela se virou, foi buscar uma vassoura e uma pá, afinal, sendo sua bagunça, cabia a ela limpá-la.

Um pequeno incidente com o doce de abóbora, que Sheila Senna não levou a sério.

Na manhã seguinte, seguindo o endereço enviado por Selton Loreto, Sheila Senna chegou ao local no horário combinado, junto com outros substitutos de dança.

Para sua surpresa, Cauã Barros também estava presente.

E com eles, o coreógrafo.

"Vou falar brevemente sobre minhas exigências para a dança, que já passei para o professor de coreografia. Os movimentos que eles desenharam, espero que todos pratiquem bem, para que possamos executar fluídas e sem interrupções durante a gravação."

Cauã Barros era famoso por exigir perfeição em uma única tomada, como se esperasse que os atores tivessem a mesma precisão de artistas teatrais, e os substitutos de dança também eram considerados atores.

"Entendido."

Sheila Senna se encorajou silenciosamente.

Mas ela não estava assustada; afinal, dançar bem era a sua responsabilidade.

Durante toda a manhã, todos os substitutos de dança seguiram o professor de coreografia, praticando até estarem exaustos e cobertos de suor. Não se podia negar, as exigências de Cauã Barros eram extremamente elevadas.

E isso era apenas uma parte da coreografia, aparentemente a abertura.

Só à tarde, por volta das duas horas, o professor de coreografia finalmente bateu palmas, permitindo que se retirassem.

Não sem antes lembrar: "Quando voltarem, continuem praticando. Todos sabem o que o Diretor Cauã espera."

"Sim."

"?!" O homem de meia-idade ficou atônito, "Sheila, você não me reconhece mais?"

"Por quê?" Sheila levantou uma sobrancelha. "Deveríamos nos conhecer?"

Por um momento, ele não conseguiu discernir se ela realmente não o reconhecia ou se estava apenas agindo por despeito.

Ele apontou para si mesmo, tentando explicar, "Faz muito tempo que não nos vemos, a última vez que te vi... foi há cinco anos, você mudou muito, mas eu não mudei, você deveria lembrar..."

"Eu não sei do que você está falando."

Sheila Senna estava impaciente com suas divagações, "Eu não te conheço, por favor, saia do caminho."

Dizendo isso, ela tentou se desviar dele.

"Sheila!"

No entanto, o homem de meia-idade estendeu a mão e agarrou seu braço. "Espere um pouco..."

Isso, no entanto, foi a gota d'água para ela!

"Ai!"

Como um pequeno animal assustado, Sheila o encarou com olhos arregalados de terror, lutando para se libertar, "Solte-me! Solte agora!"