Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 102

Rapidamente, o garçom trouxe os pratos.

Mesmo sendo um restaurante italiano, eles serviam em pratinhos minúsculos, um petisco por vez, fazendo Beatriz quase revirar os olhos.

Que diabos era aquilo?

Ela pegou o garfo e faca com uma preguiça indescritível, mastigando lentamente.

Sentado à frente, Rodrigo esboçou um sorriso e aconselhou: "Dona Beatriz, é melhor comer com calma, engolir rápido demais faz mal à saúde."

"…”

Mas também não precisava ser tão devagar!

Em um dos pratinhos, havia apenas duas fatias de pepino...

Beatriz suspeitava que Rodrigo tinha feito de propósito, pois quando chegaram, as outras pessoas no salão estavam com pratos de tamanho normal.

Ela cutucou o pequeno monte de macarrão no prato com o garfo e levou um pouco à boca sem muito interesse.

Rodrigo, tentando animar a conversa, perguntou: "Dona Beatriz, como você sabe que o mercado imobiliário no futuro não estará bom?"

Depois de engolir o macarrão, Beatriz pegou uma folha de salada e respondeu: "Não foi o Seu Pereira que me falou?"

Rodrigo arqueou as sobrancelhas e a ouviu continuar: "Ouvi dizer que a família Oliveira tentou fazer uma parceria com a família Pereira, mas eles não aceitaram."

Rodrigo soltou uma risada baixa: "Mas por aí estão falando que estava de mau humor por causa do meu filho."

Beatriz piscou seus olhos, apoiando-se na mesa com uma mão enquanto comia a salada despreocupadamente com a outra, "Hum, se o Seu Pereira fizesse negócios baseados em seu humor, o Grupo Pereira não estaria onde está hoje. Você sempre teve um bom olho para negócios."

"…”

Rodrigo estava acostumado a ser elogiado desde pequeno, considerado um prodígio nos negócios, mas nunca se importou muito com os elogios.

No entanto, ao ouvir a mulher dizer casualmente que ele tinha "um bom olho", ele se sentiu inesperadamente contente.

Ele pegou casualmente o suco de maçã que estava ao lado e tomou um gole, escondendo um sorriso. Quando levantou os olhos novamente, viu Beatriz olhando-o surpresa: "Seu Pereira, você bebeu o meu suco."

Rodrigo: !!

Seu olhar caiu sobre o copo de suco, onde parecia restar o calor dos lábios dela, fazendo com que sentisse como se seus próprios lábios tivessem sido queimados.

Mas ele colocou o suco de volta na mesa com serenidade fingida e disse: "Ah, desculpa, me confundi."

Beatriz notou que até as orelhas dele pareciam estar vermelhas e ficou surpresa.

Quem diria que o poderoso líder da Família Pereira, o implacável falcão da Aliança Imperial, também poderia ter seus momentos de timidez e inocência?

Principalmente quando ele baixava os olhos inocentemente, e aquela pinta perto do canto do olho parecia sussurrar "me provoque"… isso a fez, involuntariamente, lamber os lábios.

De repente, o ambiente ficou carregado de um clima íntimo, o ar parecia mais denso.

Após o jantar, os dois caminharam juntos para o estacionamento.

Passando pelo corredor do restaurante italiano, Beatriz de repente sentiu um olhar inquisitivo sobre ela e girou a cabeça para olhar ao lado, apenas para ver uma cortina de plantas verdes bloqueando a visão do que estava por trás.

Entre o balançar das folhas e a luz manchada, ela pensou ter visto um homem de terno branco sentado quietamente lá, olhando no menu.

Parecia que tudo antes tinha sido uma ilusão.

Beatriz franziu a testa, sem saber porquê, mas sentiu um calafrio subitâneo.

Ela reprimiu esse pensamento e seguiu Rodrigo até o estacionamento.

Ao se despedirem, Beatriz perguntou: "Seu Pereira, onde vai ser a sua festa de aniversário?"