Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 142

Rodrigo ficou preocupado, correu para pegar a filha nos braços. A pequenina franzia a testa, confusa e sonolenta, até que viu Rodrigo e sussurrou: "Papai, minha barriguinha tá doendo..."

Dor de barriga.

Com pressa, Rodrigo desceu as escadas com ela, mas Bella clamou: "Quero minha mãe, mamãe..."

Procurando a mãe...

No caminho para o hospital, Rodrigo pegou o celular e, por fim, decidiu ligar para Beatriz.

O telefone tocou por um bom tempo antes de ser atendido e uma voz irritada ecoou: "Espero que tenha um bom motivo para me ligar."

Rodrigo hesitou: "A Bella está com dor de barriga, estou levando ela pro hospital."

Do outro lado, houve apenas um segundo de pausa antes da voz se tornar mais clara, obviamente acordada: "Estou a caminho."

No Hospital Pereira, no quarto VIP.

Rodrigo sentou-se ao lado da cama, observando a pequena figura na cama, com líquidos fluindo através da veia em seu bracinho. Bellinha finalmente não sentia mais dor, agora estava dormindo.

De repente, a porta se abriu e uma figura entreou o quarto rapidamente.

Rodrigo apenas viu Beatriz se aproximar com eficiência e urgência da cama de Bella, examinando suas pupilas e segurando sua mãozinha delicada, como se procurasse seu pulso. Depois de verificar a medicação no soro, com uma expressão fria, ela finalmente falou: "É só uma gastroenterite comum."

Apesar das palavras, ela não relaxou.

Bella tinha sido prematura e, embora agora parecesse mais forte que Elton, naquela época tinha exigido um cuidado especial de Beatriz.

Qualquer doença que ela tivesse, parecia mais complicada nela, do que em outras crianças.

Beatriz tirou um comprimido de uma embalagem no bolso e o colocou na boca de Bellinha.

A criança despertou, confusa, abriu os olhos e ao ver Beatriz, chamou com a voz suave: "Mamãe", engolindo o medicamento que derreteu rapidamente em sua boca antes de voltar a adormecer.

Dessa vez, sua cor parecia muito melhor.

Quando Bellinha se estabilizou, Beatriz, vestida de preto, de repente se levantou e acenou para Rodrigo segui-la para fora.

Rodrigo levantou-se lentamente, com um leve sorriso nos lábios e um brilho de lágrimas nos olhos.

Ele a seguiu para fora do quarto, apenas para vê-la entrar na escada ao lado; antes de desaparecer, ela olhou para trás, convidando-lhe com os olhos.

Rodrigo avançou e, ao virar a esquina, seu ombro foi agarrado, e ele foi pressionado contra a parede, a mulher já estava inclinada sobre ele.

Ela segurava a gola de sua camisa com força, pressionando-o contra a parede, enquanto a outra mão segurava seus braços, prendendo-o.

Rodrigo não resistiu, ele encostou obedientemente e olhou para a mulher a sua frente com um sorriso, que, embora fosse mais baixa, olhava para ele com uma intensidade selvagem: "Sr. Pereira, sua filha está doente, por que veio atrás de mim?"

O sorriso no olhar de Rodrigo se intensificou.

Ela deve estar suspeitando que ele sabia a verdade, não é?

Pensando isso, ele respondeu calmamente: "Você não é médica?"

Beatriz estava meio convencida, mas a expressão do homem era tão serena e seu olhar tão profundo que era impossível entender seus pensamentos. Ela insistiu: "Tem tantos bons médicos no hospital."

Rodrigo falou baixinho, e Beatriz podia sentir a vibração de seu peito ao falar: "Mas nenhum deles é você..."

Era porque ele sabia que ela era a Clara, não era?

Embora fosse isso, ele falava como se dissesse palavras de amor, esse homem estava sempre flertando.