Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 169

Cícero sorriu e balançou a cabeça: "Não sei."

Beatriz soltou um "Ah" despreocupado, sem dar muita importância.

Cícero Rodrigues perguntou, confuso: "Você não quer saber?"

Beatriz respondeu, indiferente: "Tanto faz."

Ela realmente não se importava.

Para ela, que cresceu em uma casa assim, o amor da família era dispensável. Sua mãe era a pessoa mais valiosa para ela porque ela a deu à luz e lhe deixou muitos materiais para estudar.

O pai...

Essa palavra, desde pequena, era Omar, e agora não era mais ele, mas ainda assim não havia muitos sentimentos envolvidos.

Beatriz guardou o gravador no bolso e olhou de novo para Cícero Rodrigues: "Obrigada."

"Imagina." Cícero Rodrigues suspirou: "Quando sua mãe nos pediu para cuidar de você, de certa forma, a família Rodrigues falhou."

Ao falar de Felipa, o rosto de Cícero Rodrigues se iluminava de admiração.

Enquanto conversavam, José de repente se aproximou deles com uma expressão séria no rosto, como se não estivesse sorrindo, e interrompeu a conversa, dizendo: "Senhora Beatriz, senhor Cícero , precisamos que  cooperarem com mais um pouco da investigação."

Um depoimento?

Beatriz ficou surpresa.

Cícero Rodrigues não pôde deixar de dizer: "Por uma simples invasão de domicílio, precisamos mesmo de um depoimento?"

José tinha rosto magro e traços distintos, era educado, mas falava com a autoridade implícita de alguém acostumado a estar no comando. "Pedimos que vocês dois cumpram as regras."

Beatriz percebeu que não seria fácil lidar com aquele policial.

Ela assentiu com a cabeça.

Cícero Rodrigues também não protestou, então os dois foram levados à delegacia e separados em salas distintas.

Na sala escura de ferro, Beatriz se sentou casualmente, sua postura de chefe deixava os policiais confusos.

As pessoas costumam tremer na delegacia, então por que ela parece estar visitando uma atração?Mas para uma intrusão tão trivial, é realmente necessário trazer alguém para testemunhar? Eles não se atreveram a dizer isso em voz alta, apenas olharam secretamente para José.

Ele tinha uma posição especial, todos na delegacia tinham que seguir suas ordens!

Beatriz observava curiosa ao seu redor.

José perguntou: "Senhora Beatriz, o que a senhora está observando?"

Beatriz: "Estou vendo essa sua cela escura, não passa um fio de luz. Aqui deve ser um bom lugar para dormir."

"..."

Beatriz, apesar de dormir bastante, nunca tinha uma boa qualidade de sono, então Bella nunca se atrevia a incomodá-la.

A sala de interrogatório, sem um pingo de luz, realmente parecia um bom lugar para dormir.

José ficou em silêncio por um momento antes de falar: "Senhora Beatriz, o que a senhora sabe sobre a sua mãe?"

Ao ouvir isso, os olhos de Beatriz se estreitaram levemente.

De repente, ela falou: "Você é da tropa de elite, não é?"

José ficou surpreso, mas ficou calado.

Beatriz  batia na cadeira  levemente com o dedo. "Outros policiais olharão para você antes de agir, então você tem que estar em um nível bastante elevado. E é incomum que uma pessoa de alto perfil lide com um simples caso de invasão de domicílio. Então, você veio à minha casa por isso?"

José segurou o queixo por um momento antes de se levantar.

Quando ele se levantava, inconscientemente endireitava o corpo, mantendo-se ereto como um pinheiro, imponente como um dardo afiado, dominador.

Sua voz era profunda e firme: "Eu sou José Nunes."

Beatriz: "...José, prazer."

No hospital.

Ao ouvir  da notícia da enfermeira, Marco corre até lá, sem fôlego, e ao entrar no quarto do hospital encontra seu tio, que geralmente parece estar por um fio, sentado ali com uma expressão preocupada no rosto.

Marco perguntou: "Tio, o que aconteceu?"

Miguel ficou em silêncio por um longo tempo antes de falar: "Juninho, ela tem que ser minha filha."

Marco ficou surpreso: "Quem?"

A mão de Miguel tremia ligeiramente, "Beatriz."

Ele havia assistido a transmissão ao vivo, acompanhando tudo.

Miguel estava emocionado, agarrou a mão de Marco: "Pesquise, busque pelo passado da Beatriz, e se possível, faça um teste de DNA para nós!"

Marco segurou sua mão: "Tio, calma, eu vou procurar agora."

Miguel acenou com a cabeça.

Marco voltou a falar de repente: "Mas tio, vou procurar, mas você tem que me prometer que vai viver. Só vivendo você saberá a resposta".

Ao ouvir essas palavras, os olhos originalmente escuros de Miguel brilharam de luz.

-

Na família Ribeiro.

Juliana e Eva assistiram à transmissão ao vivo do começo ao fim, e acabaram surpreendidas com a reviravolta.

Juliana, irritada, bateu na mesa: "Esse Omar, realmente inútil!"

Eva também fez uma careta: "E pensar que gastamos tanto para contratar a jornalista Sofia para eles... Mas pelo menos, Sofia está de boca fechada, ela não vai nos denunciar."

Mas mal ela terminou de falar, a porta foi abruptamente aberta.