Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 232

Fabrício ficou surpreso, virou a cabeça e viu Douglas e Beatriz parados ali.

Douglas estava franzindo a testa e repreendendo: "Como é que você pode falar assim?"

Fabrício, ao ver a expressão descontente dele, apressou-se em sorrir, "Irmão, vocês voltaram? Você sabe, às vezes, eu falo demais, foi mal."

Ele sabia que a família Almeida não gostava desse tipo de conversa sobre mulheres e amantes. O velho era muito tradicionalista e gostava de manter aparências.

O que ele havia dito realmente passou dos limites.

Fabrício fez um gesto como se estivesse dando um tapinha na própria boca e depois olhou para Beatriz: "Sra. Beatriz, me desculpe, falei sem pensar."

Depois dessas palavras, ele sorriu para Caio Santos e Dona Santos.

Caio Santos e Dona Santos se levantaram, tentando ler as expressões de Douglas e Beatriz, mas Beatriz se manteve serena, com seus olhos sonolentos que não revelavam emoções.

Douglas, por outro lado, estava visivelmente irritado. Será que Sra. Beatriz o havia enfurecido?

Dona Santos apertou os punhos.

Certamente Sra. Beatriz havia defendido eles. Douglas estava furioso porque ela interferiu nos negócios dele?

Ela franziu a testa e olhou para Caio Santos. Com anos de casamento, um olhar só foi suficiente para entenderem um ao outro. Caio Santos logo disse: "Senhor Luiz, não fique bravo, viemos só para ver se a gente podia reduzir as perdas. Afinal, pagar cinco milhões por uma boate é quase um roubo!"

Cinco milhões?

Douglas ficou confuso: "Não eram cinquenta milhões?"

Caio Santos e Dona Santos ficaram perplexos.

Ambos olharam para Fabrício, que se endireitou e franzindo a testa disse: "É claro que eram cinquenta milhões, como vocês podem dizer o contrário agora que estão com a família Almeida? Até no contrato está escrito cinquenta milhões! Luiz, mesmo que você não me respeite, não precisa me difamar dessa forma."

Após falar com convicção, Fabrício se endireitou.

Ele havia cavado essa armadilha.

Caio Santos e Dona Santos procuraram a família Almeida, quando o Dr. Heitor disse que o expulsaria se ele errasse novamente, Fabrício pensou nessa estratégia para virar o jogo.

Era simples, difamar Caio Santos e Dona Santos e assim forçar eles a vender a boate por cinquenta milhões.

Apesar de ser quarenta e cinco milhões a mais do que o preço inicial, valia a pena considerando o valor real da boate.

Além disso, o preço que ele sugeriu inicialmente parecia ser justo.

Douglas não entendia sobre a parte do cassino no Clube de Corrida, e só de olhar por cima, cinquenta milhões por uma boate parecia um bom preço.

Caio Santos e Dona Santos cerraram os punhos: "Isso é uma calúnia!"

Fabrício suspirou: "Realmente, eu não queria forçar a venda, negócios devem ser feitos de acordo comum, mas agora vocês estão mudando o discurso e me difamando... Aonde que se compra uma boate com cinco milhões? Isso é um assalto a minha dignidade! Já que meu irmão está aqui, e vocês fazem parte da família Almeida, eu só quero saber, Luiz, você vai vender ou não essa boate?"

Dona Santos, indignada, respondeu: "Mesmo que fossem cinquenta milhões, ainda assim seria pouco!"