Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 263

No laboratório, Beatriz abriu o forno de alquimia e, mesmo pela porta fechada, o cheiro forte de ervas medicinais entrou, atingindo os sentidos e ao mesmo tempo reanimando o espírito.

Aquele cheiro...

Era revigorante e esclarecedor, dissipando o cansaço acumulado ao longo de vários dias. Abel já havia sentido esse aroma antes... Eram as Pílulas Calmantes!

Quando o Dr. Francisco as havia preparado, ele estava lá, ajudando e servindo de aprendiz...

Mas como poderia ser...

O processo da Beatriz foi completamente diferente do do Dr. Francisco, embora os ingredientes fossem os mesmos…

Viviane não entendeu nada disso, mas quando viu seu mestre dizer que ele havia falhado, ela imediatamente se arrependeu. A primeira reação dele foi confortar Beatriz para que ela não se sentisse culpada ou triste.

Ela estava prestes a dizer algo quando viu o mestre empurrar a porta com força e entrar correndo.

Viviane levou um susto e correu atrás dele, segurando Abel: "Mestre, o que você está fazendo?"

Se Beatriz já estava chateada pelo fracasso, seria pior se o mestre dissesse algo desagradável. Como ela suportaria?

Vendo o rosto exaltado do mestre, ela logo falou: "Mestre, por favor, mantenha a calma..."

Abel estava tremendo: "Sai da frente, eu não consigo me acalmar!"

Ele queria testemunhar o nascimento das Pílulas Calmantes!

Porém, Viviane manteve-se firme, temendo que o mestre pudesse agir de forma violenta. "Mestre, apesar do fracasso, fazer remédios é um processo de tentativa e erro. Espero que dê certo na próxima vez!"

Abel respondeu abruptamente: "Não haverá uma próxima vez!"

Viviane sabia que seu mestre estava zangado : "Certo, certo, não haverá próxima vez. Não temos mais aquele Ginseng de quinhentos anos. Por favor, não se irrite..."

Abel estava desesperado: "Não é isso que eu quero dizer, saia da frente e deixe-me ver quantas ela conseguiu fazer!"

Viviane: "Mestre, você não pode machucar Beatriz. Se o Ginseng foi desperdiçado, considere que fui eu..."

"O quê?"

Viviane congelou e virou-se rapidamente: "Conseguiu fazer algumas... ela conseguiu?"

Abel, então, afastou Viviane e se aproximou de Beatriz, olhando para dentro do forno de alquimia...

Quando o Dr. Francisco teve sucesso, ele fez apenas uma pílula. Agora, com o aroma intenso vindo do forno de Beatriz, ela deve ter feito mais, certo?

Pensando assim, ele olhou para dentro do forno e ficou paralisado. Seus olhos se arregalaram em descrença e ele murmurou: "Como pode ser... como pode ser..."

Viviane também correu para ver: "Mestre, quantas são? Uma? Duas?"

Abel gaguejou: "Nenhuma das duas..."

"Então o quê?"

Os olhos de Abel estavam fixos.

As pílulas no forno eram tantas que seus olhos mal podiam acompanhar, impossíveis de contar.

Enquanto ele ainda tentava contar, ouviu a voz clara de Beatriz: "256."

O laboratório ficou em silêncio.

Depois de um tempo, Viviane falou com a voz trêmula: "Todas... todas foram bem-sucedidas?"

Abel ainda olhava admirado para Beatriz.

Beatriz, vendo a expressão deles, arqueou uma sobrancelha e sorriu divertida.

Ela continuou a retirar calmamente as pílulas bem-sucedidas do forno e as colocou em uma caixa de papel que trouxera consigo.

Foi então que ouviu o rugido de Abel: "Você, pare agora mesmo!"

Beatriz: ?

Ela fez uma pausa, e viu Abel tremendo, apontando para a caixa de papel ordinária em suas mãos: "Você está usando essa caixa para guardar as pílulas?"

Ela se tornou ainda mais determinada a conseguir esse remédio.

A família Moraes ia oferecer um medicamento precioso, mas para a vovó Pereira não havia remédio melhor que pílula calmante.

Imagine só, se durante uma festa, Beatriz desse de presente uma caixa de Comprimido Sem Preocupações, todos ficariam com inveja. Mas se ela pudesse oferecer uma Pílula Calmante, certamente superaria Beatriz!

Ela sorriu e disse: "Ofereço cinco milhões."

Dr. Francisco balançou a cabeça: "Não temos."

O filho dele também sorriu: "Não é uma questão de dinheiro, é sobre não estar disponível para compra."

Ana ainda sorria: "Dez milhões."

"..."

"Vinte milhões."

"..."

O filho de Dr. Francisco engoliu em seco.

Que medicamento poderia valer vinte milhões? Isso era quase como comprar uma vida!

Ele olhou para Dr. Francisco e falou: "Pai!"

Mas Dr. Francisco fechou os olhos: "Não adianta me perguntar, minhas pernas já não funcionam mais e, mesmo com dinheiro, não consigo mais produzi-lo."

O filho do doutor Francisco suspirou, mas eles precisavam de dinheiro. Insistiu: "Pai!"

Vendo o desespero do filho, o Dr. Francisco sentiu como se tivesse uma dívida não paga de uma vida passada e finalmente disse: "Pergunte ao meu aprendiz".

Os olhos do filho de Dr. Francisco brilharam e ele disse a Ana: "Aguarde um momento."

Ele pegou o celular de Dr. Francisco e buscou o número marcado como "aprendiz", discando-o imediatamente.