Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 30

A multidão ao redor explodiu em burburinho.

A esposa do homem também estava lá, gritando: "O que você tá fazendo?"

Mas no instante seguinte, o homem que estava imóvel de repente voltou a respirar!

Todo mundo calou a boca.

Vendo que a ambulância ainda não tinha chegado, Beatriz tirou da caixa de primeiros socorros um tubo de drenagem e enfiou no peito do paciente, conectando a outra ponta a uma luva de borracha.

Ela cortou um pedaço de um centímetro da ponta dura da luva, funcionando como válvula unidirecional, permitindo que o ar saísse da cavidade torácica, mas impedindo que o ar externo entrasse.

O homem deitado no chão começou a respirar mais tranquilamente.

"Ele tá vivo! Ele tá vivo!"

As pessoas ao redor começaram a aplaudir em uníssono, e a esposa do homem suspirou aliviada, sentando-se no chão como quem escapa de uma tragédia: "Obrigada, obrigada..."

Beatriz ainda estava sem muita expressão.

O paciente estava fora de perigo, só esperando a ambulância chegar para ser levado ao hospital. Ela se preparava para ir embora quando Cláudia, com uma voz estridente, falou:

"Agradecer o quê? Com uma simples RCP ele já teria sido salvo, e ela foi lá e abriu um corte!"

Todos ficaram surpresos e começaram a perguntar: "Como assim?"

Cláudia mostrou sua identidade estudantil: "Eu sou aluna do último ano de Medicina, já tô quase indo pra residência. Esse senhor tinha apenas desmaiado, um choque temporário, só precisava de respiração boca a boca, Beatriz Souza, como você pôde operar num momento tão caótico?"

Ela acusou: "Cirurgias precisam ser feitas em ambiente esterilizado, você tem noção de quantas bactérias tem aqui?! E se a ferida infeccionar?"

A esposa do homem não aceitou cegamente a palavra: "Mas você tentou a respiração boca a boca por um bom tempo e não funcionou, foi essa moça que fez meu marido voltar a respirar!"

Cláudia Souza debochou: "Respiração boca a boca, RCP, tem que fazer por bastante tempo, como que ele ia melhorar em dois minutos? Se você não tivesse me interrompido, agora seu marido estaria bem e sem perder tanto sangue!"

A esposa do homem franziu a testa, confusa com seu limitado conhecimento de medicina, mas se calou.

Cláudia falou novamente: "Além do mais, ela nem é médica, aposto que só viu algumas séries na Netlix e saiu fazendo besteira, não é?"

A esposa olhou para o marido, que ainda estava deitado no chão respirando calmamente, e incerta, olhou para Beatriz Souza: "Você não é médica?"

Beatriz achou isso um tédio e respondeu friamente: "Importa se sou médica ou não? O que importa é que ele está vivo."

Cláudia insistiu agressivamente: "Claro que importa, ele não precisava ter sido cortado, foi tudo culpa da sua ignorância. Isso é contra normas do conselho de medicina!"

Beatriz Souza bocejou: "A ambulância chegou, agora tudo vai ficar claro."

A menos que ela revelasse sua verdadeira identidade, nada do que dissesse naquele momento faria o povo acreditar.

Cláudia zombou: "Então não vai embora, fica aqui pra provar que tá certa, senhora, eu sugiro que você chame a polícia agora mesmo, isso aqui é agressão e atentado de homicídio!"

Enquanto ela falava sem parar, a ambulância finalmente chegou atrasada.

Os paramédicos desceram correndo com a maca, e o médico que os acompanhava se jogou imediatamente sobre o paciente, realizando uma rápida avaliação corporal, e logo após perguntou com um olhar sério: "Quem fez esse socorro?"

Cláudia Souza, animada, apontou para Beatriz e delatou: "Foi ela! Uma idiota que nem estudou medicina e teve a audácia de operar alguém..."

Antes que terminasse, o médico olhou hesitante: "Nem estudou? Como você aprendeu essas técnicas médicas?"

Antes que Beatriz pudesse responder, Cláudia continuou: "Aprendendo com séries na Netflix, só pode... Doutor, isso de tratar alguém sem permissão é crime, não é?"

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