Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 300

Beatriz tinha acabado de descer as escadas quando parou por um instante, surpresa com o que viu.

Percebendo seu olhar, a orgulhosa governanta executiva Sonia falou em voz alta o suficiente para todos ouvirem, embora dirigisse suas palavras a Pedro: "Você sabe o que é a Aliança de Hackers? É uma aliança que inclui todos os hackers renomados internacionalmente. Uma vez que você entra para essa aliança, eles se ajudam mutuamente em tudo. A moça aí tem habilidades incríveis com computadores, mas dentro da aliança existem pessoas ainda mais habilidosas, como o Hacker Q e o Hacker Y. Foi o Q quem fundou a aliança, e agora que os dados da moça foram enviados para eles, serão eles a decidir o que fazer."

Pedro exclamou admirado: "Hacker Q e Hacker Y? Até eu, que não sou do ramo, conheço esses dois. Ana, você vai estar na mesma aliança que eles? Isso é incrível!"

Ana sorriu, baixando a cabeça: "Irmão, a programação que eu fiz ontem era só o começo para entrar para a aliança. Ainda bem que você me ajudou a parar, senão teria cometido um erro! E se o Hacker Q e o Hacker Y soubessem, com certeza não passaria no teste."

Criar um programa que invade computadores alheios sem permissão é uma vergonha para qualquer hacker!

Ana havia mentido ontem e agora tinha que continuar usando mentiras para esconder a verdade.

Pedro acenou com a mão, tranquilizando-a: "Não se preocupe, quem da nossa família conhece o Hacker Q e o Hacker Y? Eles nunca vão saber. Além do mais, eu perguntei ontem e ninguém teve prejuízo algum."

Ana assentiu, parecendo aliviada, mas na verdade, ela estava fingindo. Ela estava confiante de que seria aceita na Aliança dos Hackers.

O software de vigilância que ela criou era realmente bom, e se não fosse pelo verdadeiro K, provavelmente não teria sido descoberto.

E Beatriz, ela realmente conhecia K? Isso deixou Ana bastante surpresa.

Pensando nisso, Ana olhou para Beatriz.

Como será que ela conheceu K?

Nesse momento, Pedro também olhou para Beatriz e, num impulso, levantou-se do sofá para agradecer à irmã por ter apresentado K. Mas então lembrou-se de quem ela era, a filha de Mateus Pereira...

Ele tossiu e disse friamente: "Então aquela pessoa que você apresentou ontem era o verdadeiro K? Pensei que você estava mentindo!"

Beatriz, após alguns dias convivendo com eles, já havia percebido que o irmão não falava o que pensava, então ela simplesmente respondeu: "Não precisa agradecer."

Pedro: "..."

Ele tossiu novamente: "Quem disse que eu estava agradecendo? Você está imaginando coisas! Eu só concordei em adicioná-lo para ver se ele era um impostor, achando que você tinha sido enganada. Apesar de ele ter me ajudado um pouquinho, foi porque queria trabalhar comigo. Ele até disse que não se importava se seria pago ou não, que eu poderia procurá-lo diretamente se tivesse algum problema. Veja bem, mal nos conhecemos e ele já está tão disposto a me ajudar, isso mostra o meu carisma..."

Flavia Maia não conseguiu se conter e interrompeu-o: "Bia, obrigada mesmo assim! O que você quiser, eu compro pra você!"

Flavia Maia tinha um jeito direto de fazer as coisas.

Beatriz acenou com a mão: "Não precisa."

Depois de dizer isso, ela se preparou para ir até a mesa de jantar, mas Pedro, curioso, perguntou: "Bia, como você conheceu o K?"

Ana também prestou atenção.

Beatriz respondeu: "Ah, no exterior. Ele veio me procurar para um tratamento."

Beatriz era uma cirurgiã renomada, e toda a família sabia disso, já que essa era sua profissão oficial.

Pensando bem, ela tinha uma clínica particular, e pessoas como K, doentes, provavelmente não iriam a grandes hospitais, mas a clínicas particulares, o que fazia sentido.

Assim, o fato de ela conhecer K parecia natural.

Ana suspirou aliviada.

Pedro e Flavia Maia pensaram: "Então ser médico traz essas conexões? Que legal! Tem mais algum famoso consultou com você?"

Olhou para Ana, que sorriu e falou: "Sonia, o que você está dizendo? Mesmo que Bia não trabalhe, a família Souza tem condições de cuidar dela! Falando assim, parece que está pressionando Bia a ganhar dinheiro!"

Depois, virou-se para Beatriz com um sorriso: "Bia, nunca perguntei, mas você está precisando de dinheiro? Se precisar, eu tenho um pouco aqui que posso emprestar."

Asuperioridade nas palavras era evidente.

Além do mais, falar sobre isso em público poderia ser mais envergonhoso do que útil.

Sonia rapidamente intrometeu: "Senhorita, como podemos deixar você gastar seu dinheiro? Olha, hoje é dia de receber a mesada. Logo mais a contabilidade deve depositar o dinheiro nos cartões bancários de todos."

Ana disse: "Então pode transferir a minha parte deste mês para Bia. Como é o primeiro mês dela aqui, ela pode estar precisando."

Beatriz respondeu: "Não é necessário."

Deixando essa frase para trás, caminhou em direção ao restaurante ao lado, pegou algo para comer e subiu as escadas.

Ao passar pela escadaria, ainda ouviu Ana dizer: "Será que fui fria com Bia? Ela não gosta de mim?"

Sonia respondeu: "Senhorita, como você é sempre tão bondosa. Ela é que está hospedada aqui, e você é a filha legítima do seu pai! O que você precisa se preocupar agora é com os assuntos da aliança dos Hackers... mas com certeza isso não é problema!"

Beatriz levantou uma sobrancelha.

Entrando no quarto, abriu o e-mail e viu a ficha de inscrição de Ana.

Hmm... Será que deveria deixá-la entrar na Liga dos Hackers?

Beatriz pensou por um momento.