Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 346

O homem do outro lado da mesa hesitou por um instante, antes de prosseguir: “...Tratando-se de uma questão de vida ou morte, não podemos considerar fiança. Ele teme que, se a Sra. Beatriz for solta, ela possa fugir.”

Fugir...

Marco franziu a testa.

Uma ordem dessas não deveria ser dada a uma moça comum, soava mais para esses desesperados, para criminosos homicidas!

Temendo que eles encontrassem uma oportunidade para escapar, uma vez sob custódia, deveriam ser detidos por 24 horas, sem chance de serem libertados.

Afinal, quem era sua pequena prima?

-

Na sala de interrogatório da delegacia, fria e cercada por paredes e portas de metal.

Dois policiais observavam a mulher sentada à frente deles. Um deles começou lentamente: “Sra. Beatriz, mesmo que você não admita, o Senhor Louco está por um fio, e se algo acontecer com ele, você não vai sair impune!”

Mas ela apenas se inclinava na cadeira do interrogatório, com a cabeça de lado, de olhos fechados, fingindo dormir.

Os dois policiais se entreolhavam, um deles não conseguindo evitar franzir a testa: “Eu sei, você está tentando ganhar tempo? Esperando o advogado da família Souza vir te tirar daqui? Mesmo assim, você não tem nada a dizer sobre ter colocado em risco a vida de um membro de sua família?”

Como policiais, eles detestavam esses casos de negligência com a vida alheia por parte de membros da elite.

Ambos eram policiais justos.

Eles tinham visto com seus próprios olhos o Senhor Louco ser levado pela ambulância, ouviram os empregados da família Souza dizerem que Beatriz insistia em tratar o Louco.

Eles até encontraram longas agulhas de prata no quarto de Louco.

Acupuntura era algo conhecido, uma prática da medicina tradicional.

Mas agulhas tão longas eram incomuns...

Especialmente porque José havia instruído claramente que, uma vez que Beatriz se envolvesse em um caso de vida ou morte, ela deveria ser detida e vigiada.

Isso indicava que ela era definitivamente uma pessoa perigosa.

Então, os dois olhavam para Beatriz com severidade: “Sra. Beatriz, por favor, colabore com a nossa investigação!”

Seus olhos escuros eram indecifráveis, mas o olhar que ele lançava para Beatriz era gelado: “Sra. Beatriz, você está esperando pelo advogado da família Souza ou talvez da família Pereira? Eles não poderão entrar aqui. Agora, preciso que você colabore com a nossa investigação.”

Ao vê-lo, Beatriz lentamente se endireitou.

Ela estreitou os olhos, finalmente percebendo que a situação era diferente.

Ela pensou que, no máximo, seria acusada por prática ilegal da medicina, mas, desde que apresentasse sua identificação como Dra. Clara, tudo se resolveria.

Mas quem poderia imaginar que José estaria envolvido?

Esse homem não era um policial comum! Ele fazia parte de um departamento especial misterioso!

E esse departamento parecia ter uma posição muito alta no Brasil, pela forma como os policiais tratavam José, e até mesmo o comandante da polícia aguardava respeitosamente por suas ordens à porta.

Beatriz ficou séria: “José, o que você quer perguntar?”

José ficou satisfeito com a cooperação dela e perguntou diretamente: "Por favor, qual é o método que você utiliza para tratar as pessoas? Você usa algum medicamento? Se sim, por favor, apresente uma cópia desses remédios para que possamos realizar uma inspeção minuciosa."