Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 348

"José, a amostra de sangue está pronta."

O legista, segurando o tubo de ensaio com o sangue de Louco, aproximou-se de José e relatou com respeito.

José, com as mãos atrás das costas, mantinha a postura rígida de um militar e acenou com a cabeça: "Mande para o laboratório imediatamente para analisar a amostra no sangue e ver se houve uso recente de qualquer substância! Qualquer anormalidade, me informe na hora."

"Entendido."

Os legistas, ao receber o comando, apressaram-se para cumprir a ordem, enquanto José mantinha seu olhar fixo na sala de cirurgia.

Naquele momento, ele realmente não se importava com o bem-estar de Louco, nem se Beatriz estava praticando medicina sem licença ou se tinha ocorrido um erro médico. O que lhe preocupava era...

"José, vocês estão fazendo um alarde e tanto, hein?" Marco se aproximou, falando com uma com respeito.

Quando José viu ele, sua voz adotou um tom um pouco mais cortês: "Um assunto da família Souza merece atenção. Não podemos cometer injustiças com a Sra. Beatriz."

O sorriso no rosto de Marco trazia um misto de suspeita e incerteza: "Eu acho que não é apenas pela reputação da família Souza, certo?"

José continuava ereto, olhando firmemente para a frente, com uma expressão séria e meticulosa. Ele confirmou com a cabeça: "Não estou entendendo o que o Sr. Marco quer dizer. Por acaso o senhor não quer uma investigação rigorosa?"

Marco franziu a testa.

Mesmo agora, ele certamente ainda acreditava que Beatriz não tinha culpa. Tratar um paciente com distúrbio mental não significava necessariamente que iria levá-lo à morte. Com certeza houve algum mal-entendido.

Ele se endireitou: "Claro que não. A família Souza jamais acobertaria um criminoso."

José assentiu: "A educação da família Souza sempre foi estrita."

Marco observava José.

Os dois já haviam cruzado caminhos antes, e mesmo que José sempre fosse rigoroso e direto, ele não era uma pessoa obstinada.

Seu relacionamento com as famílias Souza e Pereira também era bom.

Mas ele não esperava que, nesta situação, José não desse nenhuma pista.

Marco sabia que o caso da prima mais nova não era simples e provavelmente envolvia algo ainda mais complicado.

Ao longe, Ana observava José.

Se houvesse uma lista de solteiros cobiçados na Cidade Imperial, um seria Rodrigo, e o outro, José.

Embora ele fosse apenas um policial, que na verdade pertencia a um departamento especial, com autoridade extremamente alta, e ninguém sabia ao certo que tipo de casos ele estava investigando. Sua identidade certamente não era comum.

Claro, essa aura de mistério também fazia com que ninguém tivesse coragem de se aproximar dele.

Além disso, José não tinha tempo para romances.

Ana já tinha considerado que, se Rodrigo não desse certo, José poderia ser uma opção.

Mas agora, ela não pensava mais nisso.

Ela olhava ansiosamente para a porta, esperando que os resultados saíssem logo.

-

Enquanto isso, na família Souza.

O céu começou a escurecer.

Uma figura sorrateira entrou no estacionamento dos fundos na casa da família Souza.

Arthur, escondendo-se, olhou ao redor e, com as mãos em forma de megafone, chamou: "Henrique, Henrique..."

Depois de chamar por um tempo, ninguém apareceu.

Com uma cara feia, Arthur murmurou: "Onde será que Henrique foi?"

Assim que disse isso, ouviu passos apressados se aproximando e rapidamente se escondeu atrás de um carro. Mas então viu Flavia Maia e Pedro saindo às pressas.

Arthur viu eles e suspirou aliviado, chamando baixinho: "Irmão, Flavia Maia, o que vocês estão fazendo aqui tão tarde?"