Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 35

Beatriz Souza se levantou e se preparou para sair ao encontro do que a esperava.

Dando dois passos, observou que Omar Souza e seu grupo permaneciam sentados, com um ar de superioridade, claramente desprezando quem quer que estivesse do lado de fora.

Ela os ignorou e seguiu direto para fora, onde se deparou com uma mulher de meia-idade, elegante e bem-vestida.

A mulher parecia bem-cuidada, usando um vestido de mangas compridas, como se tivesse saído de uma pintura idílica, movendo-se com a graça e a discrição típicas de uma família de eruditos.

Maria, que segurava um borrifador de álcool, esperava encontrar uma aldeã desgrenhada e subserviente, mas foi pega de surpresa pela aparência da visitante e hesitou em usar o borrifador.

Sra. Moraes, também conhecida como Patrícia Ribeiro, sorriu gentilmente: "Beatriz, nos encontramos novamente!"

Beatriz Souza não esperava vê-la ali e ficou um tanto atordoada: "A senhora..."

Patrícia Ribeiro deu alguns passos rápidos e segurou sua mão: "Minha querida, isso é destino, você salvou seu tio!"

Cláudia Souza, que estava ansiosa para zombar de alguém no quarto, caminhou em direção à porta ao ouvir a troca de cumprimentos e disse: "Maria, você desinfetou tudo? Não podemos deixar qualquer um entrar em nossa casa..."

Mas ao ver Patrícia Ribeiro, interrompeu-se abruptamente!

Após uma pausa de três segundos, sua voz aumentou de tom e ela gritou: "Você é a tia da Beatriz Souza?"

Valeria Rocha e Omar Souza, ao ouvirem sua reação, também se levantaram e foram até a porta.

Valeria cochichou: "Raquel Moraes ainda é muito ingênua, nunca viu uma camponesa selvagem, por isso está tão chocada."

Ela se endireitou discretamente, com um olhar de triunfo.

Quando se casou com Omar Souza, todos disseram que ela não era tão bonita quanto a falecida esposa dele, e isso a incomodava há anos. Agora, finalmente podia se vangloriar sobre sua ascendência.

Ela estava determinada a colocar os parentes pobres de Beatriz Souza em seu devido lugar.

Então, ela viu Patrícia Ribeiro.

Valeria Rocha, de origem modesta, casou-se com Omar Souza e viu isso como um casamento vantajoso. Convivendo com as esposas ricas, ela sempre tentou adotar seus modos.

Ela até pensava que estava indo bem, mas apenas a presença de Patrícia Ribeiro, com sua aura e presença esmagadoras, a fazia sentir-se inferior.

Por um momento, todos ficaram em silêncio.

Patrícia Ribeiro, criada em uma família abastada, estava inicialmente emocionada ao ver Beatriz Souza, mas logo percebeu que algo não estava certo.

Ela sorriu e, ignorando Valeria Rocha, disse a Omar Souza: "Você deve ser meu cunhado, certo?"

Omar Souza, já recuperado da surpresa inicial, teve seu ar arrogante substituído por um sorriso bajulador: "Você é..."

Patrícia Ribeiro baixou os olhos e disse casualmente: "Esqueci de me apresentar, eu sou pintora."

Depois dessas palavras leves, ela sugeriu: "Querida, parece que sua casa está um pouco inconveniente, que tal irmos a outro lugar para conversar?"

Beatriz Souza concordou: "Claro."

Ela tomou a frente, com uma voz suave: "Por favor, não se apresse."

Depois que as duas entraram no carro e partiram, Cláudia Souza finalmente se atreveu a falar: "Pai, mãe, quem é essa mulher?"

No Hotel de Pereira, quando ajudou no resgate, Patrícia estava tão preocupada que chorava desconsoladamente, por isso Cláudia Souza não a reconheceu.

Valéria Rocha mordeu o lábio com força, e logo entrelaçou seu braço no de Omar Souza: "Pintora, né? Não é à toa que tem esse charme todo. Mas o que se ouve é que artista que enche o bolso hoje em dia é raridade, a maioria é só fachada pra fazer uma fezinha."

Cláudia Souza fez uma careta: "Entendi, ela se faz de fina, e eu cá achando que era algum tipo de madame ricaça! Mas, pensando bem, se a família do avô da Beatriz Souza tivesse grana, a mãe dela não estaria nesse perrengue!"

Omar Souza, por sua vez, estava com o olhar perdido na porta, como se tivesse saído do próprio corpo.