Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 352

Os policiais ao redor imediatamente voltaram seus olhares para Beatriz, e quando estavam prestes a avançar para contê-la, a voz firme de Rodrigo soou: "José, se vocês tentarem impedi-la, não me responsabilizo pelas consequências."

José endureceu o maxilar.

Ele não se moveu, mantendo seu olhar fixo em Beatriz, que permanecia imóvel, refletindo em seus olhos uma profunda contemplação.

Após um momento de silêncio, ele finalmente falou: "Deixem-na ir."

Com essas palavras, todos ao redor abriram caminho.

Beatriz apertou os punhos.

Ela jamais imaginaria que Rodrigo fosse fazer algo assim por ela.

Sequestrar José era um crime grave!

E, na sua visão, ela e Rodrigo estavam ligados apenas pelo vínculo de terem dois filhos!

Beatriz não pensou mais, virou a cabeça e saiu com determinação.

A cada passo que dava, acelerava o ritmo, até que, por fim, estava correndo para fora.

José observava-a com um olhar carregado de raiva e disse ironicamente: "Sr. Pereira, você tem ideia do que está fazendo?"

Rodrigo respondeu calmamente: "Tenho."

"Então você sabe que a única maneira de chegar ao hospital daqui é em um carro esportivo dentro de meia hora?"

Rodrigo continuou: "Sei."

José riu friamente: "Sr. Pereira, você está tão certo assim da inocência dela? E que ela está indo para o hospital? Não teme que ela fuja e você acabe na prisão para sempre?!"

Rodrigo arqueou uma sobrancelha: "Eu confio nela."

Três palavras que fizeram José hesitar.

Depois de um instante, José abaixou os olhos: "Sabe o que aconteceu com minha mãe? Ela disse a mesma coisa."

Rodrigo ficou surpreso.

José continuou suavemente: "Vinte e cinco anos atrás, Felipa Moraes foi acusada de um homicídio. Ela enganou minha mãe, dizendo que precisava tratar um paciente, e quando minha mãe a soltou, sabe o que aconteceu?"

Rodrigo franziu a testa.

José continuou lentamente: "Ela fugiu, e minha mãe foi responsabilizada, agora está aposentada. E você, que atacou a mim por Beatriz, qual será o seu destino?"

Rodrigo baixou as pálpebras, escondendo suas emoções, mas sua voz permaneceu estável, sem um pingo de hesitação ou dúvida: "Já disse, eu confio nela. José, peço que coopere por duas horas."

José esboçou um sorriso sarcástico: "Mesmo que eu coopere, você acha que a Cidade Imperial não tem outros policiais? Você acha que ela realmente chegará segura ao hospital?"

Beatriz estava fugindo.

No momento em que ela deixou a delegacia, seria vista pelas forças especiais e se tornaria uma fugitiva procurada!

-

Na entrada da delegacia.

Atrás de um carro Mercedes, quatro cabeças surgiram uma após a outra: Henrique, Arthur, Pedro e Flavia Maia.

Os quatro olhavam ansiosos para a entrada.

Pedro gaguejou: "É, é mesmo uma assalto à prisão?"

Arthur parecia indiferente: "Agora só podemos fazer isso, não é? O que mais poderíamos fazer?"

Pedro: "Mas, mas isso não é bom. Nunca me envolvi em algo tão sério, o Sr. Miguel vai nos perdoar?"

Arthur riu: "Os três filhos da família Souza estão aqui, como ele não cuidaria de nós?"

Pedro hesitou, depois disse uma verdade: "Fora o mais velho, o Sr. Miguel só dá atenção ao Henrique, nós dois importamos para ele?"

Arthur: "…Irmão, não é hora para verdades."

"…"

Ouvindo a conversa dos dois, Henrique torceu a boca e disse friamente: "Medo de quê?"

Ele comandava o submundo, já havia se envolvido em muitos incontáveis atos marginais.