Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 356

Com a voz firme da jornalista ressoando, uma enxurrada de comentários sobrevoava a tela:

— Keila também tem que ficar segura!

— Não é possível que não vejamos essa jornalista amanhã, certo?

— Ouvi dizer que os ricaços nem consideram as pessoas como seres humanos, tratam-nas como brinquedos. Empregados? Que tipo de sociedade ainda usa esse termo? Além disso, empregados não são propriedade privada de ninguém, eles também são seres humanos vivos!

— Ouvi dizer que ele foi usado para fazer experimentos e que tinha problemas mentais, por isso não seria capaz de se defender, nem de recusar. Além do mais, ele é um órfão, sem ninguém no mundo, provavelmente ninguém vai se importar se ele morrer, certo?

— Dizem que foi adotado há alguns anos, por uma boa causa. Agora vemos que o coração dos ricos é mesmo sombrio, essa adoção era só uma fachada! Ganham uma boa reputação e ainda têm alguém para usar em experimentos.

— Experimentos em humanos? Meu Deus, que tipo de sociedade estamos vivendo que ainda acontecem essas atrocidades?

— Esse empregado pode não ter família, mas tem a gente. Não podemos deixar o culpado sair impune!

…

Os comentários voavam rapidamente pela tela, todos carregados de um senso de justiça como se estivessem prontos para combater a iniquidade.

A manchete "Experimentos Humanos" chamava atenção, como se já houvesse uma condenação implícita.

Não só José viu isso, mas também Rodrigo e Marco, que estavam acompanhados de seus assistentes e secretários que lhes mostravam os celulares, e ambos viram a notícia.

Rodrigo deu um riso de desprezo, mantendo-se calmo e imperturbável.

Marco franziu a testa ao ver que alguém na tela havia descoberto que Beatriz era da família Souza, e agora todos estavam criticando a família Souza, chegando até a mencionar Miguel.

A família Souza já era conhecida como empresários de renome.

No entanto, ele permaneceu em silêncio.

Ana estava ao lado, observando a situação com os olhos estreitos.

Claro, foi ela quem trouxe a jornalista.

Vendo que Marco não falava, Ana simplesmente se voltou para José: "José, imagino que vocês também não querem ser conhecidos como cúmplices da corrupção, certo?"

José riu friamente: "Nós temos a consciência limpa, por que temeríamos as palavras alheias? Além disso, como poderíamos transmitir ao vivo um momento de investigação? Sra. Ana, sua sugestão é realmente leviana!"

Como a polícia poderia permitir a transmissão ao vivo de uma investigação?

José nunca temeu qualquer comentário, assim como Rodrigo e Marco.

Ambos não levavam a sério os comentários da internet!

Ao ouvir José dizer isso, Ana ficou aflita, "Até agora o médico não trouxe notícias do Louco, isso indica que as chances dele são ruins, José, minha sugestão é apenas para provar a inocência de vocês e da família Souza! Para que depois não digam que estamos encobrindo a Bia..."

Mal ela terminou de falar, a porta da sala de cirurgia se abriu abruptamente.

A voz fria e rouca de Beatriz lentamente se fez ouvir: "Lamento desapontá-la, o Louco não morreu."