Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 360

Os olhos escuros de José brilharam quando ele ouviu isso.

Ele observou a sala de interrogatório.

Depois que Rodrigo colocou a pessoa na cama lá dentro, ele ficou de guarda, sem dizer uma palavra, mas sua postura deixava claro que não permitiria interrupções.

José deu alguns passos para o lado, contornando a sala de interrogatório, antes de perguntar: "Quem?"

Após receber o relatório, José baixou os olhos.

No fim, ele acenou com a cabeça: "Certo, estou informado."

Com isso, ele caminhou em direção à sala de interrogatório. Assim que chegou lá, viu um segurança de terno preto entrando com um cobertor.

José: ?

Enquanto ele ainda estava ligeiramente atordoado, outro segurança passou por ele carregando um colchão de solteiro, seguido por mais um com um travesseiro.

José: !!

Ele torceu a boca, ficando parado na porta, e só então percebeu que a cama dura da sala de interrogatório havia sido transformada em uma cama confortável. Beatriz resmungava algo e, virando-se, continuou a dormir.

Rodrigo aconchegou o cobertor ao redor dela.

José: ...

Depois de respirar fundo e se preparar mentalmente, ele entrou e disse em voz baixa: "Já descobrimos que a Sra. Beatriz não tem nada a ver com isso; ela pode ir para casa dormir."

"Xiiiu."

Rodrigo fez um gesto para que ele ficasse quieto e disse: "Ela vai embora quando acordar."

José: ?

Isso é demais! O que vocês pensam que é este lugar? Vai embora quando acordar?

Era mesmo um insulto!

Pensando isso, José saiu com uma expressão fechada. Ao chegar à porta, hesitou brevemente, mas acabou fechando-a.

A sala de interrogatório tinha uma ótima acústica, e ao fechar a porta, todo o som exterior foi bloqueado, tornando-a ainda mais silenciosa e propícia para dormir.

Rodrigo estava muito satisfeito.

-

A família Souza.

Louco não corria mais risco de vida e foi transferido para a UTI. As pessoas que haviam ficado no hospital começaram a partir.

Afinal, Louco era apenas um empregado da família.

Ele exibiu um comprimido: "Este comprimido pode parecer remédio chinês, mas na verdade é pesticida! Agora precisamos investigar quem deu este comprimido ao Louco."

Ao ouvir isso, a governanta ficou atônita e olhou para o comprimido.

Rapidamente, ela se virou e encarou Sónia!

Certa noite, Sónia foi sorrateiramente ao quarto do Louco e o forçou a engolir o comprimido, o que a governanta viu com seus próprios olhos!

Sónia, surpresa, arregalou os olhos e exclamou quase sem pensar: "Mas isso não é o Comprimido Sem Preocupações?"

O policial imediatamente a notou com sensibilidade: "Foi você quem deu o remédio ao Louco?"

Sónia, atônita, assentiu com a cabeça.

Mas logo ela respondeu, confusa: "Oficial, vocês estão enganados, isso é o Comprimido Sem Preocupações, para tratar o Louco, uma invenção do Hospital Moraes! Cada um custa mais de vinte mil, muito caro!"

Ela avançou um passo, insistindo: "Isso não é nenhum pesticida, é realmente o Comprimido Sem Preocupações! Foi inventado pela família Moraes, a Beatriz sabe! Na época, ela estava tratando o Louco. Eu o vi todos os dias adormecido e preocupada que algo pudesse acontecer, foi por isso que eu lhe dei o comprimido..."

Quanto mais ela falava, mais pálida ficava.

Sónia não era tola; como governanta executiva, ela havia lidado com muitas coisas. Naquele momento, ela pareceu entender algo inacreditável e olhou para Ana!

O policial franziu a testa: "De onde você tirou esse comprimido?"

Tremendo, Sónia estendeu a mão e apontou para Ana: "Eu... eu peguei do quarto da senhorita."