Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 364

Beatriz já estava na Cidade Imperial há uns dois ou três meses, mas durante esse tempo, a Farmácia dos Sonhos garantia que o lucro dela fosse depositado sempre pontualmente na conta dela.

Ela, na verdade, nem dava muita bola para o dinheiro que tinha.

No entanto, ao lembrar-se, Wagner Barros tinha sido escolhido a dedo pela mãe para gerenciar a Farmácia dos Sonhos, e ele manteve Omar Souza longe dos negócios, isso certamente significava que ele tinha seus próprios esquemas!

Ela acenou com a cabeça para Lídia, e pegando o celular, se afastou um pouco para ligar para Wagner.

Assim que a chamada foi atendida, a voz animada de Wagner ecoou: "Senhorita, finalmente decidiu assumir o comando da empresa?"

Beatriz: "..."

Por que ele parecia muito empolgado?

Será que ele estava assim tão relutante em gerenciar a empresa?

Ela tentou disfarçar a irritação e perguntou: "Não é isso, só queria te fazer uma pergunta."

A voz do outro lado baixou imediatamente, desanimada: "Ah sim, pode perguntar."

Beatriz questionou: "Minha mãe deixou alguma coisa para mim com você?"

"Sim!"

Antes que ele pudesse continuar, Beatriz o interrompeu: "Além de carinho e amor, ela deixou algo mais concreto?"

"Ah, isso..." Wagner prolongou o som, suspirando: "O que você está procurando exatamente?"

Beatriz perguntou tentativamente: "Tipo uma mecha de cabelo do meu nascimento? Ou uma amostra de sangue?"

Wagner: "Claro que não! Senhorita, porquê a sua mãe me deixaria uma mecha do seu cabelo de nascimento? Eu não tenho mania de colecionar cabelos de bebê!"

Beatriz: "..."

Wagner questionou: "Senhorita, está muito ocupada?"

Beatriz: "Mais ou menos, porquê? A empresa está enfrentando problemas?"

"Não é isso, nossa empresa vai bem com as fórmulas que sua mãe deixou, e conseguimos garantir que você tenha uma vida tranquila." Wagner começou a tagarelar: "Eu só estava pensando... quando você vai voltar para gerir a empresa? Estou sobrecarregado aqui! Você nem imagina o quanto de trabalho temos. Como presidente da Farmácia, você precisa assumir as responsabilidades, não pode deixar tudo nas minhas costas, estou ficando velho ..."

Beatriz ouviu pacientemente por um minuto, mas vendo que ele não mostrava sinais de parar, ela interrompeu: "Desculpe, o que você estava perguntando mesmo?"

Wagner: "Eu estava perguntando se você está ocupada."

Beatriz respondeu sem hesitar: "Estou sim, tenho que desligar... tu tu tu..."

Wagner: "..."

Ouvindo o sinal de ocupado no telefone, Beatriz fez uma careta. Era realmente um sujeito falador.

Ela se voltou para Lídia: "Vou estar ocupada por um tempo, é melhor você ficar por aqui."

"Tudo bem."

Como sua assistente número um, Lídia era muito competente. "Onde vou ficar?"

Beatriz pensou por um momento: "Fique comigo na casa da família Souza."

Com a identidade revelada, certamente muitas pessoas iriam atrás dela, e isso seria um incômodo. Lídia teria que organizar e lidar com isso. Se houvessem problemas que outros médicos pudessem resolver, Lídia os encaminharia, e para os casos em que Beatriz precisasse estar presente, Lídia organizaria a agenda.

Com esse pensamento, Beatriz começou a sentir uma leve dor de cabeça.

Ela massageou as têmporas e seguiu com Lídia em direção ao carro de Rodrigo.

Rodrigo estava ao lado do veículo e, ao ver as duas se aproximando, abriu a porta traseira. Beatriz entrou no carro e, quando Lídia estava prestes a seguir, Rodrigo bloqueou a entrada.

Em vez disso, Sónia roubou veneno do quarto da moça e quase matou ele!

Entre as duas senhoritas, ficou claro quem não se importava com a vida do outro.

Quando Beatriz voltou, alguns ainda a desprezavam, pensando que ela era só uma estranha aspirando a grandeza, mas depois, todos começaram a respeitar ela de coração.

No caminho para o quarto, todos os empregados que a viam paravam e faziam uma saudação à distância, expressando o arrependimento.

A atitude dos empregados da mansão mudou completamente em relação a ela!

Quando Beatriz entrou na sala de estar, Eliana, a recém-promovida governanta executiva, apressou-se na direção dela: "Sra. Beatriz, que bom que a senhora voltou! A senhora precisa de algo?"

Beatriz lançou um olhar rápido.

Eliana, com cerca de trinta anos, parecia muito jovem e enérgica, e a atitude era extremamente respeitosa.

Beatriz apontou para Lídia: "Essa é minha assistente. Ela ficará na Cidade Imperial por um tempo. Por favor, providencie um quarto de hóspedes para ela."

"Sem problema nenhum!"

Eliana imediatamente respondeu: "Senhorita Lídia, a senhora pode se sentar aqui na sala por um momento e me contar sobre o estilo de quarto que prefere, para que eu possa escolher um que a agrade."

Beatriz subiu para tomar um banho.

Lídia, sentada na sala, escolheu um quarto casualmente, e Eliana mandou alguém preparar enquanto conversava com ela.

Nesse momento, Ana desceu as escadas e disse casualmente: "Dona Eliana, venha aqui, preciso falar com você."

Eliana ficou surpresa e olhou para Lídia, "Senhorita, temos visita..."

O olhar de Ana se endureceu, e ela fixou os olhos em Eliana: "Eliana, já que você está nesta casa, deveria saber quem é a verdadeira senhora daqui! A família Souza inteira pertence ao meu pai!"