Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 367

Naquela hora, Marcela apertou a bochecha de Arthur, enquanto a mão de Arthur pressionava no pescoço dela, tentando mantê-la distante. Arthur, por sua vez, não ousou revidar com força, afinal, ela era uma mulher, e ele ainda mantinha alguma contenção.

Os dois falaram ao mesmo tempo, e então ficaram parados, perplexos.

A mão de Marcela afrouxou. " O quê você disse?"

Arthur também ficou confuso. "Você falou o quê? A família Carvalho? Você não é da família Souza do Rio de Janeiro?"

Marcela: ?

Depois de pensar um pouco, Arthur tossiu e disse: "Acho que houve um mal entendido aqui. Solta minha cara, vamos falar direito."

Marcela, furiosa, retrucou: "Não, você que solta primeiro."

Arthur: "...Vamos contar até três e a gente solta ao mesmo tempo?"

"Beleza."

"Um, dois, três..."

Ele mal terminou de contar e viu que Marcela e Arthur ainda estavam agarrados um ao outro.

Arthur: "Solta aí!"

Marcela: "Você que deve solta primeiro!"

Lídia: "..."

Os dois já tinham vinte anos cada, e ainda agiam assim, feito crianças!

Ela torceu a boca, deu um passo à frente e falou: "Valentin, Dona Marcela, vocês estão confundindo tudo! Vocês dois são parentes queridos de Sra. Beatriz! Soltem se!"

Arthur perguntou hesitante: "Você tá inventando isso? Não foi dito que a família Souza do Rio de Janeiro tratava ela mal?"

Lídia: "...Foi a família Souza que não a tratou bem, Dona Marcela é filha da tia de Sra. Beatriz. Se não fosse pela tia da Beatriz, ela poderia até ter passado fome!"

Ouvindo isso, Arthur rapidamente soltou a mão: "Foi um mal-entendido, por que você não solta? Tá me machucando!"

Mas Marcela estava olhando para Lídia: "Quem é você? Você também trata mal a Bia, como a família Souza fazia?"

Lídia: "...Eu sou a Lídia! A assistente da Clara! Dona Marcela, solta ele, a família Souza não fez nada de ruim pra Sra. Beatriz!"

Sendo estudante de medicina, Clara era vista como a prodiga assistente dela, Lídia, era uma lenda.!

Até mesmo Lídia era uma cirurgiã excecional!

Marcela a respeitava e rapidamente soltou a mão, corando de vergonha: "Senhorita Lídia! Me desculpe... Eu não sabia..."

Ela baixou a cabeça, gaguejando em sua explicação, parecendo muito acometida.

Arthur, furioso, apontou para ela: "Que fragilidade é essa que você tá fingindo? Eu acho que você fez de propósito!"

Marcela perdeu a postura cautelosa num instante, levantou o queixo feito uma galinha de briga: "Foi você que chegou falando grosso comigo!"

"E partiu pra violência! Vou contar tudo pra minha prima, mostrar o quão selvagem é a priminha dela! Garota atrevida!"

Marcela: !!

Ela ficou furiosa: "Você, você que é um loiro atrevido!"

Arthur: ??

Ele passou a mão pelo seu cabelo loiro, enfurecido, já que odiava ser chamado de loiro. Encarou Marcela e gritou: "Tem coragem de dizer isso de novo!"

Marcela: "Você é loiro mesmo, agora não posso nem falar?"

Arthur deu um passo à frente, tentando intimidar ela, mas tropeçou de repente e caiu em direção a Marcela.

Ela continuou a se comportar com elegância, parecendo uma dama de família nobre, o que fez Marcela se endireitar e ficar tensa.

Eliana respondeu: "Senhorita, é a prima da Sra. Beatriz."

Ana sorriu: "Os amigos e parentes da Bia... são muitos mesmo, hein!"

O sarcasmo estava implícito nas palavras dela.

Isso fez Marcela morder o lábio. Ela sempre foi uma garota sensível e desconfiada, e claramente sentiu a hostilidade de Ana.

Especialmente pelo modo como Ana a avaliava, parecendo querer inspecionar ela dos cabelos aos pés, com um olhar de desprezo e aversão.

Marcela ficou tão inibida que nem sabia onde colocar as mãos e os pés.

Foi quando Arthur falou: "Ah, por favor, para de agir como a dona da casa! Fiquei sabendo que o irmão tirou seu poder de governanta! Devia comprar fogos e rojões para comemorar!"

Ana imediatamente apertou os punhos e olhou para ele com um sorriso: "Arturzinho, temos visita, seja educado."

Ela tentou manter a pose de irmã mais velha.

Arthur debochou: "Ela nem é uma visita qualquer, é prima da Bia, ou seja, minha prima também."

Ana sorriu: "Mas a Bia e a família Souza não têm laços de sangue, certo? Ouvi dizer que na última live, ela cortou relações com eles."

Essas palavras fizeram Marcela se sentir ainda mais desconfortável, como se estivesse importunando insistentemente.

Ela se levantou de súbito, pronta para se despedir, quando ouviu Arthur rir.

Ana perguntou: "Do que você está rindo?"

Arthur passou a mão pelos cabelos: "Estou rindo de você. 'Laços de sangue', qualquer um pode falar sobre isso, mas quem é você para dizer? Você também não tem laços de sangue com a nossa família. Seguindo sua lógica, você não seria uma Souza?"