Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 369

"Pum!" Quando Carolina terminou de falar, fechou a porta de casa com força.

Marco: "..."

Depois de fechar a porta, Marco ouviu vagamente o Elton perguntando: "Dinda, não é a mamãe, não? Quem é essa pessoa?"

Carolina: "Ah, um mosquito chato."

Marco: "..."

Meia hora mais tarde.

Com a mente agitada, Carolina lançou um olhar para a janela.

E ficou surpresa com o que viu.

Marco estava parado à porta da frente.

Por um momento, Carolina sentiu como se tivesse voltado a alguns anos atrás, quando, ao sair da aula, ela também via aquela figura do lado de fora.

Mas naquele tempo, era algo que a deixava excitada e feliz.

Depois, aquela sombra parecia solitária e desolada, causando uma sensação amarga no fundo do coração.

Carolina desviou o olhar e baixou os olhos para o chão, com as emoções revirando dentro dela, uma mistura de sentimentos complexos.

Depois de um tempo Carolina levantou a cabeça novamente e percebeu que a sombra na entrada havia desaparecido, deixando-a com uma sensação vazia.

Ela não conseguia descrever o que sentia, mas forçou um sorriso e olhou para Elton: "Sua mãe deve estar quase chegando em casa."

Elton assentiu, mas então disse: "Mas eu acho que o tio não parece estar bem."

Não muito bem?

Carolina seguiu seu olhar e viu Marco, que havia mudado de posição sem ela perceber, e estava num canto perto da janela da sala de estar, olhando para fora.

Ele apertava o estômago com uma mão e se apoiava na parede com a outra, com a cabeça baixa.

Não se sabia se era realmente desconforto ou por causa da luz, mas o rosto estava pálido, os lábios brancos, e suava frio na testa.

"O tio deve estar com muita dor, não é? Dinda, deixa ele entrar?" A fala de Elton interrompeu os pensamentos de Carolina.

Ela respondeu friamente: "Mesmo que ele morresse, não teria nada haver comigo."

Apesar das palavras, seus olhos permaneceram fixos lá fora.

Ela não pôde evitar um riso interior amargo.

Era sempre esse o truque dele.

Quando estavam na escola, ele sempre fingia fraqueza. Sempre que a irritava, ficava parado fora do dormitório, mesmo que chovesse sem parar.

Ele nunca pedia desculpas, só ficava lá, teimosamente, fazendo ela amolecer.

Naquela época, ela era realmente ingênua.

Se preocupava com ele se expondo ao sol forte ou se molhando na chuva...

Ele realmente a tinha nas mãos.

Mas depois seu coração estava duro como ferro, como ela poderia ser enganada por esses truques?

Além disso, ele não sairia de casa sem os seguranças e assistentes, pois, como patriarca da família Souza, a posição dele era muito prestigiada!

Assim que pensou isso, viu Marco com as pernas fracas, caindo de joelhos no chão.

Carolina deu um passo instintivo em sua direção e depois saiu correndo pela porta.

Ela se aproximou de Marco, que deve ter ouvido seus passos, pois virou a cabeça para olhá-la. Seu rosto estava branco, provavelmente não estava fingindo, e sua voz era fraca, com um tom de lamento: "Carolina, eu sabia que você não me deixaria aqui."

"..."

Por um momento, Carolina quase deixou as lágrimas caírem.

Mas ela se conteve e olhou em volta: "Onde estão seus assistentes? E os seguranças?"

Marco parecia querer falar, mas só conseguiu dizer "Não para o hospital" antes de fechar os olhos e desmaiar.

Carolina ficou atônita.

Havia uma razão para Marco não querer ir ao hospital, ele já era assim desde os tempos de escola.

Quando ficava doente, sempre resistia sem procurar ajuda, por isso desenvolveu problemas digestivos e ainda assim não ia ao médico.

O que ele estava fazendo, era algum tipo de encenação?

Carolina estava tão irritada que estendeu o pé com a intenção de chutar ele com força.

Os seguranças escondidos à distância viram a cena e ia correr em sua direção, mas foi detido pelo assistente.