Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 372

Ana falou com um tom que mais parecia uma ordem.

Isso fez com que o gerente hesitasse por um momento, mas parecia que ele já estava acostumado com o clima da família Souza, respondendo quase que instintivamente: "Claro, senhorita."

Depois de responder, ele mesmo ficou confuso.

Ao lado dele, Flavia Maia e Beatriz também ficaram paralisadas.

As duas olharam para Ana.

Com uma voz aguda, Flavia Maia começou a falar: "Você, você não disse que não queria esse vestido? Por isso recomendou para a Bia, não é?"

Ana baixou os olhos, sorrindo: "Dona Flavia, acho que houve um mal-entendido. Eu sempre gostei de vestidos vermelhos, você sabe disso. Hoje, achei que o vestido ficaria lindo na Bia e pensei em deixar ele pra ela. Se ela não o quer, não deveríamos seguir a ordem das coisas?"

O rosto de Flavia Maia instantaneamente ficou rubro.

Ela realmente adorava aquele vestido.

Porque aquele vestido vermelho era o melhor design que ela tinha visto nos últimos anos!

Ela realmente tinha pensado em deixar Beatriz ficar com ele, já que ela tinha acabado de voltar e parecia não ter roupas adequadas.

Mas não esperava que Beatriz o cedesse pra ela, e foi por isso que ela o aceitou.

Flavia Maia estava irritada por dentro e voltou a olhar para Ana.

Nesse momento, ela estava assertiva, sem a falsidade habitual no rosto, como se tivesse sido provocada. A expressão dela brilhava com um certo ar selvagem, como se estivesse dizendo: "Eu só não quero que você fique feliz!"

Flavia Maia, de cabeça quente, ficou enfurecida e começou a discutir: "Ana, o que você quer dizer com isso? Você está me provocando?"

Ana controlou a expressão, "Dona Flavia, como estou te provocando? Claramente você que está competindo comigo pela roupa, não é?"

Flavia Maia: ?

Ela gritou com raiva: "Quem está competindo com quem, afinal? Estou casada com o seu irmão há sete anos, quatro estações por ano, esta é a vigésima oitava vez que escolhemos roupas, quando não deixei você escolher primeiro?! E você? Quantas vezes você usou aqueles vestidos vermelhos que escolheu? Eles não estão mofando no armário? Você não sabe que eu amo a cor vermelha? Acho que você está fazendo isso de propósito, não é?"

Ana continuou com um sorriso no rosto e uma fala orgulhosa: "Dona Flavia, como eu disse, eu também gosto de vermelho."

Foi quando a voz indiferente da Beatriz se inseriu: "Mas vermelho não fica bem em você, você é muito simples para carregar essa cor."

Ana era considerada uma moça de família tradicional, com uma beleza delicada.

E vestidos vermelhos geralmente requeriam uma aparência mais vistosa para combinar.

Todo mundo sabia, mas ninguém havia dito isso na cara dela antes!

Ana corou com a afirmação!

Ela olhou furiosa para Beatriz e depois para Flavia Maia, furiosa, sem mais disfarces, gritou: "Eu gosto de colecionar roupas vermelhas, qual é o problema?"

"Eu não vou usar, vou deixar todas no armário, e daí?"

"Como a senhorita da família Souza, não tenho nem o direito de ser um pouco caprichosa?"

Beatriz: !!

Flavia Maia: !!!!

As duas trocaram olhares, sem esperar que Ana fosse assim tão longe ao ponto de mostrar a verdadeira face, e naquele momento, ela parecia ser uma mulher desbocada.

Flavia Maia não tinha coragem de deixar a empregada da casa se envolver nesse assunto por causa de um vestido.

Ela engoliu o orgulho e cedeu: "Tudo bem, o vestido é seu!"

Deixando essa frase para trás, ela subiu as escadas: "Este ano não vou encomendar."

Se não encomendasse, ainda assim poderia comprar algo pronto. Por que ela deveria se submeter a isso?

Satisfeita, Ana tomou o seu lugar no sofá principal e, sem lançar um olhar para Beatriz, ordenou ao gerente: "Este, este, este... e este, todos no meu tamanho."

O gerente concordou: "Sim, senhora."

Depois de encomendar as roupas, Ana subiu as escadas, passando por Beatriz e deixando escapar: "Esta é a casa do meu pai."

Beatriz ficou sem palavras.

Ela também perdeu o interesse em escolher as roupas, dispensando o gerente.

No silêncio da sala de estar, Beatriz finalmente entendeu o que Flavia Maia tinha dito e compreendeu as injustiças que havia suportado ao longo dos anos.

Enquanto refletia, Eliana entrou com Marcela: "Sra. Beatriz, a Sra. Marcela chegou."

Beatriz se retirou dos pensamentos e se levantou.

Marcela já estava ao lado, segurando a mão: "Bia, finalmente te encontrei!"

Beatriz sorriu levemente.

Marcela a examinou atentamente, aliviada ao ver que ela não estava abatida, e disse sorrindo: "Ah, minha mãe me pediu para te dizer algo. Ela disse que o seu sangue de cordão umbilical ainda está guardado no hospital."