Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 442

Ao ver a mensagem de Muhécar, Beatriz ficou levemente surpresa.

O processo judicial entre Marco e Carolina havia se espalhado pela internet, mas com certeza os relatórios não mencionavam o nome de Muhécar, pois as pessoas não sabiam de sua existência.

Por isso, Beatriz ainda não sabia que Muhécar estava na Cidade Imperial.

Ela digitou algumas palavras apressadamente: "Estou na Cidade Imperial, não é conveniente."

Como se estivesse observando a caixa de conversa, Muhécar respondeu imediatamente após ela enviar a mensagem: "A pessoa que procuro também está na Cidade Imperial, muito conveniente. Aliás, eu também estou aqui, que tal nos encontrarmos?"

Beatriz ignorou completamente a sugestão de encontro: "De quem é o DNA?"

Embora Muhécar fosse um líder do submundo estrangeiro, chefe da Organização Assassina, ele não era um vilão no sentido tradicional.

O fato de ter estabelecido regras na Organização Assassina, proibindo o assassinato indiscriminado de mulheres e crianças, fez com que Beatriz nutrisse uma simpatia por ele.

Além disso, apesar de parecer um pouco tolo e ingênuo, ele era uma pessoa extremamente honesta e inteligente.

Nos últimos três anos, a cooperação entre eles havia sido muito prazerosa, e algumas ações de Muhécar agradavam Beatriz, tornando-o um amigo aos seus olhos. Ela geralmente ajudava com seus pedidos, desde que não fossem muito problemáticos.

Depois de enviar a mensagem, ela viu que Muhécar havia respondido: "A garota se chama Carolina."

Beatriz: ?

Ela fixou o olhar nas palavras "Carolina" por um bom tempo e então, de repente, olhou para cima, para a Carolina que estava diante dela.

Era essa Carolina que ele mencionava?

Enquanto pensava, outra mensagem de Mujica chegou: "Atualmente, ela está com a família Souza, protegida. Eu trouxe algumas pessoas comigo, mas como você sabe, na Cidade Imperial, até um dragão poderoso respeita as cobras locais."

Beatriz: "…"

Ela torceu o canto da boca, perguntando: "Por que você quer o DNA dela?"

Muhécar: "Ah, estou suspeitando que ela possa ser minha filha."

Beatriz: "…"

Que tipo de reviravolta era essa na história?

Até as novelas de TV não ousariam escrever algo assim!

Ela torceu o canto da boca novamente e respondeu: "Entendi, aguarde."

Após enviar a mensagem, ela guardou o celular e observou Carolina.

Carolina: "…O que foi? Estou vestida errado? O zíper da calça está aberto?"

Beatriz: "…"

Com uma voz um pouco alta, Carolina falou, fazendo com que as pessoas no quarto de hospital percebessem o barulho lá fora e ficassem em silêncio.

Logo ouviram-se passos "tac tac", e então Lídia abriu a porta do quarto.

Lídia, sempre elegante, com maquiagem impecável e salto alto, sorriu apropriadamente: "Chefe, Sra. Carolina, Sr. Pereira, Sr. Marco, vocês chegaram?"

Beatriz assentiu e entrou no quarto do hospital.

Henrique estava deitado na cama, imóvel, o rosto limpo, mas com marcas de atrito ainda visíveis, algumas áreas um pouco vermelhas.

Ao ver Beatriz, ele mostrou uma expressão de desolação: "Prima, você pode mandar essa Lídia embora?"

Depois de um suspiro, ela continuou: "Quando você estava inconsciente, eu cuidei de você tantas vezes que já nem me envergonho. Essa sua pele branca, para mim, não é diferente da de um porco... pode ficar tranquilo, não vou sair por aí falando que você tem uma pinta nova no bumbum."

Henrique ficou em silêncio.

Os outros também ficaram em silêncio.

Henrique fechou os olhos por um momento: "Alguém pode cobrir meu rosto com o cobertor?"

Ele não queria mais viver!

Todos caíram na gargalhada.

Lídia, com um sorriso irônico, disse: "Está bem, está bem, eu consegui a Emanuela para te cuidar hoje. Eu preciso voltar e descansar!"

Ela bocejou: "Ontem o Sr. Pereira e o Sr. Marco queriam que eu ajudasse com um exame de DNA, esperei duas horas pelo material e nem dormi direito! Hoje eu finalmente vou dormir bem, né?"

"DNA?"

Beatriz ficou surpresa e olhou para Marco e Rodrigo.

Rodrigo explicou calmamente: "Muhécar chegou na Cidade Imperial, e suspeitamos que ele possa ter um laço de sangue com a Carolina, por isso queremos fazer o teste."

Marco franzia a testa: "Mas os seguranças desse cara são um osso duro de roer. Mandamos várias pessoas e ninguém conseguiu se aproximar o suficiente para coletar uma amostra do DNA dele."

Beatriz forçou um sorriso.

Lídia, sem notar a tensão, se espreguiçou: "Beleza, continuem com a reunião. Me chamem quando tiverem o DNA. Se puderem demorar umas doze horas, melhor! Vou tentar dormir um pouco."

Mas antes que ela chegasse à porta, Beatriz pigarreou: "Lídia, talvez você ainda não possa dormir..."