Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 466

Ao ouvir essas palavras, Beatriz e Marco ficaram atordoados.

Carolina tinha ido encontrar Camila em segredo? E ainda tinha injetado algo na sua linha de soro? Isso era impossível!

Apesar de Carolina odiar Camila, ela não faria tal coisa, pois tinha Lisa para cuidar e não poderia se envolver em algo ilegal.

Marco foi o primeiro a falar: "Impossível."

Beatriz concordou com a cabeça: "Mesmo que Camila estivesse em coma, acordando ela iria para a prisão, já tinha recebido o castigo que merecia, Carolina não faria mal a ela!"

O advogado suspirou: "Mas a Sra. Moura disse a Isadora que nunca perdoaria Camila, ela até desejou que Camila morresse."

Beatriz: "..."

Ela realmente tinha dito aquelas palavras quando Isadora a confrontou no hospital, e naquele momento havia uma enfermeira ao lado.

O advogado continuou: "Há testemunhas que podem confirmar isso, então, a Sra. Moura tinha motivos para cometer o crime. Além disso, há as imagens da câmera de vigilância e as toxinas encontradas no corpo... praticamente todas as provas apontam para ela. E a Sra. Moura até confessou ao ser confrontada com as evidências na câmera de vigilância..."Essas palavras deixaram Beatriz e Marco perplexos, ambos olharam incrédulos para o advogado e questionaram em uníssono: "Como isso é possível?"

O advogado também franzia a testa: "Agora não podemos obter fiança, mas solicitei um encontro com a Sra. Moura, vocês podem me acompanhar."

Marco e Beatriz assentiram.

Logo, os procedimentos foram feitos, e Beatriz seguiu Marco e o advogado para a sala de interrogatório.

Lá dentro, Carolina sentou-se ansiosa e confusa, apertando os punhos. Quando eles entraram, ela virou a cabeça.

Quando todos saíram, Beatriz não disse nada, mas foi Marco quem falou calmamente: "Carolina, não foi você quem viu Camila, certo? Tem algo errado com aquele vídeo de segurança, por que você admitiu? Eles te torturaram?"

Carolina, ao ouvir isso, viu a ansiedade desaparecer gradualmente de seus olhos, parecendo desanimada. Ela balançou a cabeça: "Não, a polícia trabalha de acordo com a lei, eles não me torturariam. Você está imaginando coisas."

Marco a encarou. "Então, por que você confessou? E o que aconteceu com a câmera de vigilância?"Enquanto ele perguntava, Beatriz já tinha encontrado o vídeo no seu celular, usado como prova.

No vídeo, era possível ver claramente Carolina entrando no quarto do hospital e injetando algo na linha de soro.

Beatriz olhou fixamente para aquele rosto, conhecendo Carolina há tantos anos, ela quase podia ter certeza...

De repente, Carolina levantou a cabeça e disse lentamente: "Eu não queria matá-la!"

Essa frase confirmou tudo que o advogado havia dito!

Beatriz desligou o vídeo.

Ela pensava que Carolina encontrar Camila era mentira, mas era verdade!

Se o vídeo era verdadeiro, não poderiam usar o vídeo para refutar as evidências.

Marco ficou chocado com o que ouviu. Ele, que normalmente era calmo diante de qualquer coisa, estava agora perguntando apressadamente: "Você... você realmente foi vê-la? O que você injetou nela?"Carolina abaixou a cabeça e respirou fundo antes de dizer: "Era algo chamado ácido pentobarbital. Isso faria com que ela sentisse dor, mesmo em coma."O silêncio tomou conta da sala de interrogatório.

Carolina segurou a cabeça, gemendo: "Eu não queria matá-la, eu só queria fazê-la sofrer... Marco, você sabe? Eu tenho estado mais perto da Lisa ultimamente, e descobri algumas cicatrizes em suas áreas íntimas... eram marcas antigas. Perguntei a Lisa, e ela me disse... que foi a mãe dela quando ela era pequena, porque ela estava chorando e fazendo você franzir a testa, então Camila pegou um cigarro e queimou o traseiro da criança!"

Carolina ainda tremia enquanto falava.

No dia anterior, ela tinha dado banho na Lisa...

Na verdade, quando as crianças crescem, não se deve olhar para suas partes íntimas.

Então, ela pesquisou na internet medicamentos que causavam dor intensa e, sorrateiramente, foi ao hospital injetar na bolsa de soro da Camila.

Ao ouvir Carolina, Marco se levantou abruptamente.

Esse homem de um metro e oitenta tremia como uma peneira e olhava para Carolina incrédulo: "Como... como é possível..."

Sua filha havia sofrido tanto bem sob seu nariz?!

Ele apertou os punhos com força, seus olhos cheios de lágrimas não ditas: "É... minha culpa."

Carolina balançou a cabeça: "Você é o pai, ela é a filha. Não é normal um pai ficar olhando as partes íntimas da filha. Se não fosse por acaso, eu também não teria olhado... ela já tem cinco anos... foi uma brecha que a Camila explorou!"

Ela de repente levantou a cabeça, os olhos vermelhos e a voz trêmula: "Por isso, eu não me arrependo, mesmo que tenha sido eu a matá-la, estou disposta a pagar o preço! Só que... o que vai acontecer com a minha Lisa?"

Ao terminar, seu rosto mostrava uma mistura de confusão e desespero.

E quase imediatamente, Marco segurou sua mão e disse de repente: "Querida Teresa, o que você tem a ver com isso? A droga foi eu quem te deu!"

Carolina ficou surpresa: "Quando foi que você me deu..."

Ela parou de falar, de repente entendendo.

Marco estava tentando assumir a culpa por ela!!

Com os olhos cheios de lágrimas, ela baixou a cabeça para enxugá-las: "Não brinca..."

Mas Marco falou com firmeza, sua voz grave e tensa com frustração contida e raiva: "Eu fui inútil, não consegui proteger minha mulher e minha filha... Naquela época, por causa de um mal-entendido, nos separamos, e agora minha filha sofreu isso, por minha negligência, por meus erros... Eu vou fazer a Camila pagar!!"