Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 468

"Uau!"

O

automóvel parou em frente ao crematório, e imediatamente Beatriz e Marco saíram do veículo. O vigia ficou surpreso, aproximou-se apressadamente e indagou: "Ei, o que vocês estão fazendo? Vocês..."

Ele não completou a frase, pois Marco o empurrou para o lado, e Beatriz, com destreza, adentrou o local, deixando o vigia confuso. Após um momento de surpresa, ele seguiu os dois, gritando: "Parem aí! Isso não é lugar para

invasões sem motivo!"

No entanto, já era tarde, pois eles já corriam em direção à entrada do crematório!

Na entrada, uma fileira de veículos funerários estava alinhada, e Vanessa estava sentada no banco do passageiro do primeiro carro, observando calmamente o local com as portas já fechadas.

Ao avistá-la, Beatriz correu até ela e perguntou com firmeza: "Onde está o corpo?"

Vanessa ergueu uma sobrancelha: "Que corpo?"

Beatriz respondeu: "O corpo de Camila!"

Vanessa riu: "Por que eu deveria te dizer onde está o corpo? Quem você pensa que é?"

Nesse momento, Marco abriu a porta do passageiro, e Beatriz, aproveitando o impulso, segurou o braço de Vanessa e a puxou para fora do carro.

Essa sequência de ações ocorreu fluidamente, deixando Vanessa atordoada. Quando ela se deu conta, já estava em pé diante de Marco e Beatriz!

Beatriz segurava firmemente o pulso de Vanessa, pressionando: "Fale, onde está o corpo de Camila?"

Vanessa tentou se soltar, dizendo com raiva: "Por que eu deveria te contar? Solte-me agora! Caso contrário, isso será considerado um ataque a um oficial!"

Nesse momento, o vigia também se aproximou correndo, colocando-se entre eles e perguntando: "O que está acontecendo aqui?"

Beatriz exclamou: "Chame reforços, estão atacando um oficial aqui!"

Ouvindo isso, o vigia prontamente procurou ajuda, e em pouco tempo Beatriz e Marco estavam cercados, com algumas pessoas apontando armas para eles.

Marco respirou profundamente: "Desconfio que a causa da morte não tenha sido devidamente investigada, portanto, precisamos interromper a cremação imediatamente! Tragam o corpo para fora agora!"

Ao escutar isso, todos olharam para Vanessa.

Vanessa riu: "Sr. Marco, o que é isso? A família Souza é tão influente que agora querem se intrometer até nos mortos? Eu e meus colegas já determinamos a causa da morte, e todos assinamos. Além disso, a Sra. Moura já confessou! Por que vocês estão impedindo que ela descanse em paz? Retirá-la do forno agora... Isso é impossível!"

Marco a encarou: "Vocês irão parar ou não?"

Os membros da família Souza estavam ao redor, e alguns já haviam entrado.

Se esse grupo não se rendesse, Marco causaria um tumulto ali mesmo!

A família Souza não se deixava intimidar facilmente!

Vanessa se surpreendeu com o olhar dele, mas logo respondeu com sarcasmo: "O quê? A família Souza vai nos atacar? Saiba que estou cercada por colegas, e não temos medo de vocês! Tudo deve ser feito conforme as regras! Sem uma ordem, não vamos interromper a cremação!"

Ordem...

Até que o advogado da família Souza obtivesse uma ordem para interromper a cremação, o corpo já teria se transformado em cinzas!

Vanessa estava claramente dificultando as coisas para eles, ou melhor, ela queria consolidar o caso a todo custo.

Brincando com suas unhas bem feitas, Vanessa falou primeiro: "Sr. Marco, você é apenas um magnata, por mais poderoso que seja no mundo dos negócios, aos meus olhos, não passa do marido de uma criminosa! Por que eu deveria parar a cremação só porque você pediu? Você realmente acha que é alguém importante?"

Ela olhou diretamente para Marco: "Te digo agora, a não ser que alguém do Departamento Especial esteja em minha frente, mesmo que o chefe apareça, eu ainda vou perguntar, por que parar!"

A expressão de Marco endureceu, ele olhou diretamente para a sala em chamas, prestes a ordenar que seus subordinados atacassem com força, quando a voz fria de Beatriz soou de repente: "Agora eu lhe ordeno, pare de queimar imediatamente!"

Enquanto essas palavras eram pronunciadas, Beatriz tirou da bolsa a identificação que José havia lhe fornecido e a estendeu na frente de Vanessa: "Beatriz, a legista contratada pelo Departamento Especial, agora exige que você pare imediatamente de queimar os corpos!"

"..."

Todos ao redor ficaram em silêncio.

Vanessa engoliu em seco, Beatriz já estava olhando para os funcionários que a acompanhavam, sacudiu a carteira de identidade na frente deles e depois gritou com raiva: "O Departamento Especial tem prioridade sobre todos os outros! Eu ordeno que vocês parem agora!"

"Sim!"

Alguém falou, virando-se para apertar o botão.

Mas Vanessa bloqueou a pessoa, olhando para Beatriz: "Essa identidade, eu preciso checar se é verdadeira, e se for falsa?"

O funcionário hesitou, dizendo: "Não pode ser falsa, não é?"

Vanessa explicou lentamente: "Hoje em dia, que tipo de identidade não pode ser falsificada? Acho que esta pode ser falsa! Temos que ser cuidadosos em nosso trabalho!"

O funcionário só podia concordar: "Por favor, deixe-nos verificar a autenticidade".

Beatriz pegou o documento de identidade, pronunciando com justiça: "Estou em uma missão especial! Por favor, coopere comigo imediatamente, você pode lidar com as consequências se os corpos forem destruídos? Você não sabe o que é mais importante? Pare agora mesmo!"

O funcionário olhou para Vanessa: "Subcomandante..."

Vanessa estreitou os olhos, seu olhar de repente caiu atrás de Beatriz, ela sorriu: "Sabe, de repente acho que a Sra. Beatriz tem razão, vamos parar por enquanto!"

A família Souza sempre foi discreta, e ele sempre ostentava um sorriso enganador, fazendo com que parecessem fracos, não é?

Mas eles não sabiam... as forças ocultas lideradas por Henrique podiam salvar uma pessoa com facilidade!

Se necessário, ele e Carolina poderiam se mudar para o exterior!

Afinal, o Sr. Miguel havia encontrado sua filha biológica, e os negócios da família Souza no Brasil poderiam ser temporariamente deixados sob seus cuidados...

Enquanto refletia, ele avistou Beatriz, já dentro do carro, virando a cabeça e lançando um olhar em sua direção. A raiva que antes dominava seu semblante havia desaparecido, sendo substituída por sua habitual indiferença.

Ela sorriu de forma enigmática: "Irmão, não seja impulsivo, tenho um plano para isso."

Seus olhos brilhavam com

um fulgor misterioso.

Marco apenas fez uma face duvidosa.

Ele estreitou os olhos, recordando como Beatriz agira de forma pouco profissional desde que soubera do incidente.

Ele não entendia de medicina; assim, ao saber que Carolina havia medicado a situação, imaginou que fosse veneno, sem considerar qualquer outra possibilidade, muito menos a de preservar o corpo. No entanto, Beatriz sabia, e mesmo assim permitiu que Carolina explicasse e que o advogado investigasse antes de aparentemente lembrar-se de proteger o corpo e se apressar até lá.

Pensando melhor, parecia que ela estava representando?

Marco ponderou por um instante e disse: "E Carolina...?"

"Confie."

Beatriz deixou apenas essas palavras antes de ligar o carro, levou Marco até a casa da família Souza e, em seguida, dirigiu pela Cidade Imperial, dando voltas para despistar qualquer um que os seguisse, antes de entrar numa mansão nos arredores.

Assim que adentrou, Tina, com a voz rouca, disse: "Cunhada, chegou? Vem cá me ajudar, qual desses gatos é mais bonito? Todos eles me convidaram para jantar hoje à noite, mas ainda não decidi com quem ir..."

Beatriz hesitou: "Com quem ir?"

Tina levou o dedo delicado aos lábios e exclamou: "Ai, meu Deus, falei sem querer o que estava pensando."

Beatriz: "..."

Tina estava recostada no sofá, com as pernas longas e claras cruzadas, a saia cobrindo apenas o necessário, emanando sensualidade.

Quando ela olhou para cima, seu olhar era envolvente. Se não fosse pelo frio necrotério ao seu lado, alguém poderia pensar que ela estava prestes a ter um encontro maravilhoso.

Beatriz ignorou-a e voltou sua atenção para o corpo no necrotério. Camila jazia ali em silêncio, as marcas de ferimentos evidentes, revelando o grande sofrimento antes da morte.